Os depósitos na caderneta de poupança superaram os saques em R$2,405 bilhões em maio, de acordo com relatório divulgado pelo Banco Central na internet. Esse foi o maior resultado para o mês desde maio de 2013, quando da captação líquida, ou seja, mais depósitos do que saques, ficou em R$ 5,625 bilhões. Em maio de 2017, também houve captação líquida, mas o resultado foi menor: R$ 292,6 milhões.
No mês passado, foram aplicados R$181,731 bilhões, contra a retirada de R$179,326 bilhões. Os rendimentos creditados nas contas de poupança somaram R$2,801 bilhões.
Com captação líquida pelo terceiro mês seguido em maio, o resultado acumulado do ano voltou a ficar positivo. De janeiro a maio, o resultado positivo chegou a R$1,710 bilhão. Em janeiro e fevereiro houve retirada líquida (mais saques que depósitos) de R$5,201 bilhões e R$708,1 milhões, respectivamente. Nos meses seguintes, o resultado ficou positivo: R$3,977 bilhões em março e R$1,237 bilhão, em abril.
Em maio, o saldo de todas as cadernetas de poupança ficou em R$740,639 bilhões.
Rendimento da poupança
Pela legislação em vigor, o rendimento da poupança é calculado pela soma da Taxa Referencial (TR), definida pelo BC, mais 0,5% ao mês, sempre quando a taxa básica de juros, a Selic, está acima de 8,5% ao ano. Quando a Selic é igual ou inferior a 8,5% ao ano, como ocorre atualmente, a remuneração da poupança passa a ser a soma da TR com 70% da Selic. Atualmente a Selic está em 6,5% ao ano.
Fonte: Agência Brasil