O mato alto no trecho da Avenida Santa Cândida, próximo à esquina com a Rua Olavo Bilac, vem incomodando os moradores do bairro Cerâmica, zona Norte da cidade. Conforme os relatos, com a falta de capina, o mato tomou conta da calçada, fazendo com que os pedestres transitem pela pista de rolamento, aumentando os riscos de acidentes.

“Moro há vários anos no local e a situação tem piorado nos últimos anos. As calçadas estão abandonadas, com mato alto. É um perigo para o pedestre que precisa passar no trecho. A única opção é andar na pista de rolamento e os riscos de ser atropelado por um veículo são grandes”, disse uma moradora, que preferiu não se identificar.

Segundo ela, cobras e ratos surgem com facilidade na região por conta do mato alto. “Os moradores só estão passando ali pela manhã, mesmo assim, com muito medo. Durante a noite, ninguém se arrisca, pois o risco de ser picado por uma cobra é evidente”, reforçou.

Pedestres tem se arriscado em transitar em meio ao mato alto. FOTO: Rafaela Frutuoso

A residente acrescentou que já procurou a Prefeitura para resolver o problema, mas que foi informada que a capina do local está na programação do órgão, sem previsão para acontecer. “Já entramos em contato com o departamento para cobrar providências, mas não tivemos uma resposta satisfatória. O mato cresceu muito durante o período chuvoso. A situação está tão crítica, que o mato está com quase dois metros de altura. Muita gente utiliza aquele trecho da via. Crianças, pessoas com dificuldade de locomoção, estão sendo obrigadas a transitar pelo meio da rua”, disse.

 

NOTA DO DEMLURB

Em nota, a assessoria do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) informou que a limpeza e capina do bairro Cerâmica já consta na programação de serviços. No entanto, é necessário aguardar a agenda de execução. A pasta também reforçou que, no momento, o Demlurb realiza o choque de limpeza da zona Sul e, após a conclusão, segue para regiões da zona Norte.

É possível realizar a solicitação de limpeza urbana através do call center, Alô Demlurb, 3690-3500.

 




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