Teste rápido é importante para diagnosticar o vírus precocemente. FOTO: Rafaela Frutuoso

 

O número de pessoas que realizaram o teste rápido de HIV aumentou consideravelmente nos meses de março e abril, período que sucede o carnaval. São 3.125 testes a mais com relação aos dois primeiros meses do ano, de acordo com a Secretaria de Saúde (SS). Se considerarmos janeiro e fevereiro, o total de pessoas que foram avaliadas pelo Departamento Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids) e Hepatites Virais SS chega a 5.289. A quantidade de pessoas que iniciaram tratamento no
Serviço de Assistência Especializada em HIV/Aids (SAE) no período é de 102, sendo que outras 3.128 já estavam realizando o controle da doença em Juiz de Fora.

De acordo com o gerente do DST/Aids, Oswaldo Alves dos Santos Júnior, os riscos a que as pessoas estão expostas, principalmente, na época do Carnaval, está associada ao aumento dos testes. “O que a gente sempre observa é que depois do Carnaval a procura aumenta. Seja ela por incentivo nosso, através das campanhas preventivas que são realizadas no período ou pelo cenário de exposição ocasionado pela data, que é uma festa que engloba grande quantidade de pessoas e acontece no país todo”, ressalta ele, destacando a preocupação com o número de diagnosticados com HIV. “A preocupação é o nosso foco. A gente sabe que o HIV é uma doença que não tem cura, mas existe uma prevenção que é eficaz e o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece de forma gratuita”, disse.

Parte da prevenção, segundo ele, vem das campanhas que são intensificadas no período do Carnaval. “Trabalhamos em todos os blocos fornecendo orientação para as pessoas e distribuindo preservativo, que é a forma mais segura de prevenir a doença. Mas, sabemos que as ações são continuas durante o ano todo, e precisam gerar engajamento na população para que todos se conscientizem”, reforça.

O gerente ressalta ainda a importância da realização do teste rápido. “A gente sugere que a pessoa que não conhece a sua sorologia, mas que passou por situação de risco, que procure o departamento, pois quanto antes o diagnostico for feito e o tratamento for iniciado, melhor será a qualidade de vida dessas pessoas. O SUS oferece todo o suporte gratuito. Se o resultado for positivo, o paciente é encaminhado para o SAE, onde é feito o tratamento com medicações retrovirais. Ele recebe todo um aconselhamento com assistente social, psicólogo, dentista, farmacêuticos, para ser orientado da melhor forma possível”, afirma Júnior, acrescentando que o uso da camisinha é indispensável.

O DST/Aids é localizado no Centro de Vigilância em Saúde, na Avenida dos Andradas, nº523, e o atendimento é das 8h às 12h e das 13h às 17h. O telefone para contato é o 3690-7054.

 




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