O próximo dia 26 de abril será marcado como a data que lembra a necessidade da prevenção de uma doença que afeta, de acordo com Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 600 milhões de pessoas no mundo todo. Estamos falando da hipertensão, que é responsável por mais de 7 milhões de óbitos anualmente e que está presente na vida de 32,5% de brasileiros com idade superior a 18 anos.

Mas, o que é a hipertensão? De acordo com médico do serviço de Cardiologia do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), José Marcos Girardi, é a pressão com que o sangue é impulsionado pelo coração para as artérias. “Também conhecida como pressão alta, é uma doença silenciosa, que é diagnosticada a partir da aferição com o profissional, de forma regular. Quando ela atinge 120/80 mmHg (conhecido como 12 por 8), ela é a Ideal. Agora, 140/90 mmHg é o limite, acima disso, já está alterada”, explica.

Segundo ele, apesar de ser silenciosa, a doença pode se manifestar em algumas pessoas trazendo alguns sintomas, como tontura, dor de cabeça e alterações visuais.“Algumas pessoas apresentam sintomas já na fase avançada da doença, o que pode provocar grandes problemas, como aumento ao risco de infarto, derrame, insuficiência renal, demência e cegueira”, reforça Girardi.

Especialista reforça a importância de consultar regularmente com profissional. Foto: Arquivo/Helena Amaral

 

Em 90% dos casos, a causa é multifatorial. “Idade, o uso excessivo de cigarro e bebidas, além de muito sódio na alimentação, falta de atividade física regular e estresse, é um conjunto de fatores aliados ao histórico familiar, que pode causar a doença”, destaca. De acordo com o médico, consultar um profissional regularmente é a melhor forma de prevenir ou descobrir a hipertensão. “Somente o médico poderá indicar o melhor tratamento. Outra orientação é evitar o consumo de alimentos industrializados, fritos ou embutidos. Adicionando mais frutas e legumes à alimentação e atividade física regular, por no mínimo 30 minutos, já ajuda. Para aqueles que fazem o controle, é necessário manter a medicação”, acrescenta.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o tratamento e os medicamentos gratuitamente. Basta procurar uma unidade de saúde de referência.




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