Vamos essa semana a uma viagem ao norte do país. Vamos juntos conhecer o Pará, destino que vem despertando no restante do país, respeito e a vontade doida de conhecer.

Belém, fundada em 1616 é a principal referência da presença portuguesa na Amazônia. A arquitetura dos bairros mais antigos reflete essa herança do período colonial:fachadas revestidas de azulejos, pé-direito alto, sótãos e saguões. Belém nasceu com a exploração do pau-brasil, cresceu impulsionada pelo extrativismo das drogas do sertão e floresceu com a economia da borracha. Sua maior riqueza continua sendo a proximidade com a Floresta que a circunda, um cinturão verde de ilhas, rios, igarapés e canais que deságuam na Baía do Guajará, um conjunto de grande beleza cênica e extraordinária biodiversidade.

Portão de entrada da maior floresta tropical do planeta, o Pará é um celeiro da biodiversidade amazônica, que concentra paisagens e cenários únicos, como as águastransparentes do rio Tapajós em seu encontro com o Amazonas; Marajó, a maior ilha fluviomarinha do mundo e suas planícies inundáveis; a pororoca, e condições excepcionais para a prática de atividades turísticas na natureza. A pluralidade cultural é característica determinante do processo de formação histórica do Pará, influências de inúmeras etnias e tradições que se revelam em seus conjuntos arquitetônicos, em ricas manifestações culturais, na religiosidade, na gastronomia, nos saberes e fazeres, no modo de vida, na maneira como as populações tradicionais se relacionam com a floresta e seus recursos.

Belém é uma metrópole cercada de água, ilhas e florestas. Tem uma cultura rica, em que se sobressaem a culinária, o artesanato e a música. Tem praias de rios que mais parecem mares. Com 1,4 milhão de habitantes, é também um centrode eventos e de negócios da Amazônia.

A natureza foi generosa com o Pará, com a combinação de fatores marcantes de vários ecossistemas, onde o predominante é o amazônico. Rios, praias, mangues, florestas, campos alagados, vastíssimos elementos de fauna e flora fazem da região amazônica única no mundo, e o Pará foi premiado com a presença destes elementos. Cada região turística do estado apresenta diferentes características, que combinadas formam um mosaico de formas de se relacionar e vivenciar estes elementos, fatores que influenciam também na cultura, culinária, história e economia de cada canto do estado.

O homem da Amazônia, no Pará, tem uma busca da sua sobrevivência na pesca, seja no ir e vir diário, que faz dos rios a sua rua e das embarcações seu principal meio de transporte. Essa vida em função dos elementos da natureza é um dos fatos que mais atrai visitantes que desejam conviver presente no Pará. Seja na pesca esportiva, turismo ecológico e de aventura ou na vivência de experiências, os fatores naturais atraem a atenção dos visitantes que desejam desfrutar do turismo no estado.

No Pará a cultura é refletida em inúmeros eventos nos 144 municípios do estado. Carimbó, síria, lundu, retumbão, calypso, tecnobrega e tantos outros ritmos fazem do povo um dos mais festivos do Brasil. A gastronomia é original, criativa, autêntica e marcada por grande diversidade. É mais que uma prática alimentar, é um ritual que mistura as heranças indígenas, africanas e europeias que marcam a origem histórica e étnica dos habitantes locais. Tacacá, maniçoba, pato no tucupi e uma variedade de frutos, entre os quais açaí, bacuri e cupuaçu merecem referência, conformam uma gastronomia exótica, rica em cores, aromas e sabores únicos, só encontrados na obra-prima da Amazônia. Soma-se a esse aspecto a criatividade do paraense, seja para a literatura, artes plásticas, artesanato, música e outras formas de expressão, que tem grandes expoentes.

A religiosidade é muito forte, em especial a cristã, que tem no Círio de Nazaré sua principal manifestação, envolvendo mais de dois milhões de pessoas tem mais de 200 anos.O sol forte de verão banha Belém, que vive dias de expectativa e euforia. A cidade fervilha e se prepara para essa festa maior do povo paraense.  Chegam romeiros do interior do estado e devotos de todos os cantos do mundo. Chegam também visitantes, amigos e parentes que moram em outras cidades, todos para ver uma das maiores procissões católicas do mundo, no segundo domingo de outubro. No Estado considerado “a Obra-Prima da Amazônia”, o religioso e o profano se integram como partes inseparáveis na forte identidade cultural do povo paraense. Durante as festividades do Círio, espetáculos de devoção se multiplicam e emocionam quem presencia este grande evento de fé. Experiência única que só tem no Estado do Pará.

Sol e praia é um segmento muito convidativo a quem quer conhecer o Pará. A abundante presença das águas no território paraense é responsável pela formação de belíssimos recantos naturais, seja em praias formadas pelos rios ou mesmo no litoral atlântico e ainda em igarapés de águas calmas e geladas. As possibilidades são diversas: praias litorâneas como Atalaia e Corvina, em Salinópolis, Marudá em Marapanim, e praia da princesa na vila de algodoal, na ilha de Maiandeua em Maracanã, Ajuruteua, em Bragança, praia do Pesqueiro no Marajó. Também são encantadoras as praias de rios, a exemplo do Morubira, Chapéu Virado, Paraíso e outras na Ilha de Mosqueiro, praia do Amor, na vila de Alter-do Chão, em Santarém, praia do Tucunaré, em Marabá, praia das gaivotas em Conceição do Araguaia, Caripi em Barcarena, e tantas outras que fazem parte do vastíssimo leque de possibilidades para quem deseja curtir o sol e calor que predominam durante o ano inteiro na região.

Nos últimos anos o Pará vem ganhando maior importância na realização de grandes eventos com a implantação de equipamentos capazes de abrigar congressos, encontros, feiras, simpósios e outros. Neste sentido, merece destaque o Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém, um espaço multiuso com uma estrutura ampla e moderna, comparável com a de grandes centros de eventosno restante do país. A estrutura hoteleira e de transporte e acesso também tiveram grande salto de qualidade, capazes de garantir e subsidiar as realizações, colocando o Pará como destaque na rota dos grandes eventos no país. Eventos esportivos também possuem destaque no estado, com o estádio Olímpico do Pará e o Parque Aquático da Universidade do Estado do Pará (UEPA), que já receberam importantes disputas como campeonatos nacionais e internacionais.

No Mercado do Ver-o-Peso o turista encontra de tudo, e a imensidão do mercado é do tamanho da simpatia dos feirantes. Inaugurado por volta de 1627, é um dos mais antigos do país, maior feira a céu aberto da América Latina. O mercado é dividido por especialidades: a casa de carnes Francisco Bolonha, O mercado de Ferro, a Praça do Pescador, a área de ervas amazônicas – onde são vendidas “garrafadas” medicinais, banhos cheirosos e perfumes – uma diversidade de frutas, verduras e castanhas paraenses, área de artesanato, entre outras. E se bater aquela fome ou sede, não se preocupe, são muitas as opções de comida na ala das barraquinhas, como: peixe frito, charque e camarão com açaí, tapioquinhas e mingaus variados, maniçoba, vatapá, pato no tucupi e outros…

Com quase a metade da idade da cidade, o Theatro da Paz tem reservado um lugar especial no imaginário do paraense que enche os olhos dos turistas com toda a sua beleza e sentimento de volta no tempo. É a mais significativa contribuição da Belle Époque, com traços na arquitetura que  remete a grandes casas de Ópera italianas, recebendo importantes atrações tanto no passado quanto no presente. É a maior marca da coroa portuguesa no coração de Belém e palco do Festival de Ópera que acontece anualmente nos meses de agosto e setembro.

A Estação das Docas trata-se de um complexo turístico moderno construído nos galpões de ferro restaurados do antigo porto. São 32 mil metros quadrados divididos em três armazéns com estrutura inglesa – um exemplo da arquitetura característica da segunda metade do século XIX – transformados em centro de entretenimento, que ajudam a tornar ainda mais indispensável a visita ao complexo que reúne teatro, centro de exposições, artesanato, sorveterias, restaurantes, passeios de barco pela orla e um terminal de passageiros. Mas o grande encanto é o pôr do sol que traz não só os turistas, mas muitos casais apaixonados até o local, um espetáculo sobre as águas da Baía do Guajará.

O Pará está na rota do turismo de negócios no Brasil. Oferece excelente infraestrutura, seja na capital ou municípios sedes das principais regiões turísticas, disponibiliza uma rede de hotéis, bares e restaurantes com preços variados e serviços de qualidade. A diversidade de equipamentos turísticos multiuso completa essa estrutura, em meio a atrativos naturais característicos da Amazônia. O que é melhor, tudo isso sem abrir Mao da tecnologia dos grandes centros urbanos. Além do O Hangar, Estação das Docas, Polo Joalheiro, Parque da Residência, Centro Cultural Tancredo Neves, são alguns dos espaços de referência para eventos. Não importa qual a modalidade de eventos, Belém e os principais municípios do Pará estão preparados para recebê-lo com direito a conhecer ainda a mais genuína gastronomia do Brasil, inesquecíveis manifestações culturais, belas praias de rio, entre outros atrativos do Pará, a obra-prima da Amazônia.

 

 

 

DICAS DE VIAGEM

– Algumas conexões exigem vistos de trânsito?

Sim, então é importante checar as regras do seu país de conexão antes de embarcar. Nos Estados Unidos e no Canadá, é obrigatório apresentar o visto de trânsito, que dá direto a uma permanência máxima de 48 horas. Nos Emirados Árabes, o documento vale por até 96 horas. Um caso mais específico é o da Etiópia, cuja capital, Adis Abeba, está se tornando um hub com a Europa e a Ásia: não existe visto de trânsito, mas é necessário tirar o visto de turismo caso você deseje sair do aeroporto, independentemente do tempo de conexão.

 

– Nunca posso viajar com o passaporte com menos de seis meses de validade?

Geralmente, cada país de destino tem um período mínimo definido, variando de um a seis meses, exceto nos EUA, em que dá para ingressar com o passaporte válido até o limite da sua estadia. É uma medida um pouco sem sentido, pois as nações não permitem que o viajante permaneça em seu território por mais de 90 dias como turista.

 

 




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