Juiz de Fora tem seis casos confirmados de febre amarela

De acordo com Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) nessa terça-feira, 6, Juiz de Fora já tem seis casos confirmados de febre amarela. A pasta confirmou mais duas mortes em decorrência da doença e que três pacientes, diagnosticados com febre amarela, permanecem internados.

A primeira morte registrada na cidade foi comunicada pela Secretaria de Saúde municipal (SS) no dia 26 de janeiro. O paciente em questão é o homem de 58 anos que foi internado no Hospital Albert Sabin com suspeita de febre amarela, mas em seguida foi transferido para Santa Casa, no dia 17 de janeiro, onde foi submetido a um transplante de fígado por apresentar quadro de hepatite fulminante. Ele morreu no dia seguinte.

Em 10 dos 37 municípios que integram a Unidade Regional de Saúde coordenada pela cidade, já são 18 casos da doença, com 10 mortes confirmadas.

Conforme dados da SS, Juiz de Fora já está próxima de atingir a meta de vacinação contra febre amarela estabelecida pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde. Segundo a pasta, até o dia 26 de janeiro, 94,76% da população já havia sido vacinada.

A Secretaria também informou que 68 macacos foram encontrados mortos na cidade até essa segunda-feira, 5. Entre eles, dois tiveram suas mortes devido a doença confirmada e 48 estão sendo investigados.

 

NÚMEROS EM MINAS

O balanço da SES/MG também aponta que, até o momento, já foram confirmados 164 casos de febre amarela silvestre no estado, dos quais 61 resultaram em vítimas fatais (índice de mortalidade de 37,2%). Outros 301 continuam em investigação e 74 casos suspeitos foram descartados.

Do total de casos confirmados, 151 (92,1%) são em pacientes do sexo masculino e 13 (7,9%) em pacientes do sexo feminino. Os casos foram confirmados laboratorialmente e não há relato de vacinação para a febre amarela entre os mesmos.

A mediana de idade dos casos confirmados é de 47 anos. Conforme o levantamento, já foram registrados casos em pacientes de três a 88 anos.

 

Colaboração: Douglas Ribeiro 




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