Defesa Civil divulga balanço de ocorrências devido as chuvas nas últimas 24h

Nas últimas 24 horas, Juiz de Fora registrou média de 27,98 mm de chuva. Santa Efigênia, na região sul, Ponte Preta, na região norte, e o Centro tiveram maiores índices pluviométricos: 50,70 mm, 46,24 mm e 40,18 mm, respectivamente. O Rio Paraibuna, que estava com 1,13 m às 14h, chegou a 1,54 m às 18h e na manhã de hoje está registrando 1,44 m.

Das 14h desta segunda, 29, até às 8h30 desta terça, 30, a Defesa Civil recebeu cinco chamados, todos de destelhamentos, sendo três na região norte (Carlos Chagas e Milho Branco) e dois na região oeste (Nova Germânia e Caiçaras).

No Nova Germânia, houve o destelhamento de uma casa e uma parede caiu. Apenas uma mulher reside na casa com o seu cachorro e, na hora do acidente, ela correu e se protegeu no banheiro. Ela não teve ferimentos e foi orientada a ir para a casa de parentes até que a estrutura da casa seja refeita. A casa está interditada até que a estrutura atingida seja refeita. Já no bairro Caiçaras, a estrutura metálica e cobertura de um galpão despreendeu e atingiu cinco casas.

Em quatro dessas residências, houve apenas avarias; na quinta, o material obstruiu a entrada, mas o proprietário do galpão informou que, ainda durante a noite, liberaria a entrada da residência. Além disso, ele se comprometeu a retirar todo o material da via e das residências e a recompor as moradias atingidas. A Defesa Civil irá reavaliar ambos os casos da região oeste nesta terça.

No bairro Carlos Chagas, a cobertura de uma residência voou e atingiu a rede elétrica. A Cemig foi acionada para isolar a rede até que o proprietário faça a remoção. Já no bairro Milho Branco, aconteceu dois destelhamentos de menor proporção e sem gravidade.

Lembramos que sempre que acontece um destelhamento, cabe ao proprietário do imóvel que destelhou arcar com os prejuízos causados. A Defesa Civil, ao ser chamada, aciona os órgãos necessários na resposta, como a Cemig, quando atinge a rede elétrica, por exemplo, e orienta a pessoa sobre o que deve ser feito e se houve algum comprometimento na edificação. Vale reforçar que a Prefeitura não realiza reparos em locais particulares, cabendo ao proprietário do imóvel ou em casos como o do Caiçaras, em que o imóvel de um terceiro danificou outros, cabe ao proprietário do imóvel gerador do problema, a solução. O baixo padrão construtivo e a falta de qualidade na fixação das telhas são as principais causas dos destelhamentos. Por isso, a Defesa Civil sempre orienta a contratação de um profissional técnico habilitado na construção de edificações.

Fonte: Assessoria




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