Não foram poucos os encontros e desencontros que tivemos para chegar até aqui. Vivenciamos momentos de muitas alegrias e muitas tristezas. Muitos conseguiram, ainda que à duras penas, vencer os obstáculos encontrados nessa estrada da vida; outros, tentaram, mas ficaram pelo meio do caminho a espera de alguém que pudesse lhes estender a mão amiga para seguirem juntos e verem o nascer do Novo Ano, como se fosse o nascer e o pôr do sol que desde cedo aprendemos que nasce no leste e se põe no oeste e, que também nasce para todos.
Mas isto não quer dizer que todos tenham a mesma sorte ou sabedoria para alcançar igual sucesso, ficando muitas das vezes à espera da chamada solidariedade, aquela que consiste em ajudar, praticada como ato de doação, dentro da simplicidade, sem receber nada em troca e, mais que isso, que ninguém saiba, movendo-se pela convicção de justiça e igualdade. O uso desse termo há muito ficou desprestigiado diante o abuso do discurso de muitos políticos e do chamado marketing solidário.
As comemorações, festivas ou não, aconteceram, mas os cumprimentos ainda permanecerão por um bom tempo nas ruas, entre vizinhos e até entre colegas de trabalho que estiveram ausentes na virada do ano e que ainda não regressaram de suas viagens…
Sabemos que existem problemas até de sobra para se enfrentar, mas há também a esperança de dias melhores. Vamos pensar positivo. Esqueçamos as mágoas, os desentendimentos e as tristezas. Tudo isto não faz bem a alma e ao coração. Já estamos no quarto dia de 2018. Daqui para frente, é o futuro quem vai ditar, com as bênçãos de Deus, a nova estrada da paz, do amor, da saúde, da prosperidade e da solidariedade.
Vou ficando por aqui!
Carlos Letra – Jornalista, escritor e colunista; Ex-Assessor de Imprensa do SUS-RJ e Ex-Assessor de imprensa e Assessor Parlamentar na Câmara Municipal de Juiz de Fora