O 13º salário de Fabrícia Matias dos Santos já tem destino certo. “Vou colocar tudo na poupança”, afirma a operadora de telemarketing de 21 anos.
A conta na CAIXA foi aberta no ano passado, para um objetivo de longo prazo. “Estou poupando para comprar a minha casa. Não consigo guardar parte da renda todo mês, por isso, aproveitei a oportunidade”, diz Fabrícia, que mora com o filho, de três anos, em uma casa cedida pelos pais, no Recanto das Emas, região administrativa do Distrito Federal.
Os dois últimos meses do ano costumam ser os de maior captação líquida positiva da Poupança da CAIXA – apenas em novembro, esse valor foi de R$1,1 bilhão. O motivo é justamente o pagamento do 13º salário. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), cerca de 83,3 milhões de brasileiros serão beneficiados com essa renda extra, que deve injetar R$200,5 bilhões na economia.
“Para quem ainda não poupa, esta é uma oportunidade para começar a pensar em conquistas de curto, médio e longo prazo”, diz Humberto Magalhães, diretor executivo de Produtos de Varejo da CAIXA. “Pode ser a viagem das próximas férias, um carro novo ou mesmo a compra da casa própria”, exemplifica. Para quem já tem uma poupança, a dica é aproveitar o 13º salário para fazer um aporte maior. “Mesmo quem já tem outras aplicações pode aproveitar o bom momento da poupança para diversificar seus investimentos”, reforça Magalhães.
Com a Taxa Selic em 7,5%, a rentabilidade da poupança passa a ser ainda mais atrativa em relação a outros investimentos. Para uma aplicação de R$10 mil, por exemplo, a simulação para um período de 30 dias aponta que a rentabilidade da poupança superaria a de um fundo de renda fixa com taxa de administração de 1,5%. Na comparação com um CDB com rentabilidade de 80% do CDI, a poupança também levaria a melhor. Isso porque fundos de investimento e CDB são tributados e, no caso dos fundos, cobram taxa de administração.
Poupança deve se manter em alta no próximo ano
A Poupança da CAIXA acumula uma captação líquida positiva de R$2,4 bilhões em 2017. “O resultado já é um reflexo da melhora da economia”, destaca Humberto Magalhães. “Além disso, depois de um momento difícil, notamos um aumento da conscientização das pessoas em relação à importância de se ter uma reserva financeira”, completa.
O diretor executivo de Produtos de Varejo da CAIXA afirma que a aplicação deve se manter em alta no próximo ano. “Com a Selic mais baixa, a tendência é de que tanto os novos poupadores como os habituais procurem cada vez mais a poupança. Por isso, projetamos um crescimento elevado do volume dos depósitos em 2018”, explica Magalhães. Com 74 milhões de contas ativas, a CAIXA detém 38% do saldo do mercado de poupança.
Fonte: Da redação/Assessoria