Fotógrafos premiados pela Funalfa expõem trabalhos no “JF Foto 17”

Entre os 16 trabalhos fotográficos selecionados para participar das exposições do “JF Foto 17” estão “Espelhos da Alma”, de Soraia Miscoli Torres, e “Memória Coletiva”, de Bruno Meneguitti. Ambos foram selecionados a partir do “6º Prêmio Funalfa de Fotografia”, promovido pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa). Além dos contemplados pelo edital, a exposição “Dia de Slam”, de Ugo Soares, foi convidada pela Comissão de Seleção do Prêmio para para integrar a programação do evento. As fotos estarão expostas a partir desta sexta-feira, 10, no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (Av. Getúlio Vargas, 200, Centro).

O patrimônio de Juiz de Fora, nos aspectos arquitetônico, humano e cultural, foram os temas abordados pelos vencedores. Em “Espelho da Alma”, Soraia retrata moradores e seus hábitos simplórios, vividos em Sarandira, distrito de Juiz de Fora. Serão 22 fotos, de 22 moradores, conhecidos entre si, com faixa etária entre 50 e 55 anos. A intenção da fotógrafa é “permitir que os espectadores possam se aproximar da criação, enxergando a simplicidade e a dignidade que os filhos e netos veem um no outro”. Logo na entrada, o público encontrará um espelho suspenso e uma poesia, com nome homônimo ao trabalho da artista, feita por amiga da fotógrafa, que se sensibilizou ao saber da história e do motivo de concepção das fotos, que perpassa pela vida bucólica do povo de Sarandira.

Já em “Memória Coletiva”, Bruno contará sua história através de 36 recortes dos prédios do município. “As imagens serão fixadas com materiais reutilizados da construção civil, que ilustram a temática e enfatizam a conscientização de materiais reutilizáveis, misturando o nobre com o que passa como perecível, descartável. Ao mesmo tempo, a exposição é forma de aguçar a defesa do patrimônio, de preservar e saber a importância dele”, contou Bruno.

A exposição “Dia de Slam” nasceu do propósito que o artista e jornalista Ugo Soares teve em dar voz à estética e a garra, não só da periferia, mas de todos aqueles que se uniram para incentivar e apoiar a arte. São 33 fotos em preto e branco, que carregam a magia das poesias performáticas e as experiências de vida e do cotidiano dos slammers. O duelo aconteceu no bairro Santa Cândida, zona leste, e foi realizado pelo Coletivo Vozes da Rua e pela Escola Municipal Santa Cândida, tendo como convidado de honra o poeta brasiliense Nicolas Behr. O ensaio foi tentativa de desconstruir o preconceito existente entre as periferias e o Centro, de forma que as construções sócio-urbanas possam coexistir. As imagens estarão dispostas no painel feito pelo grafiteiro “Stain”, nascido e criado no bairro. Seu desenho dialogará com as fotos expostas.

Fonte: Assessoria / PJF




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