A influência das redes sociais na decisão de compra dos consumidores

O que era exceção agora virou regra: 77% dos consumidores hoje são influenciados diretamente pelas redes sociais em suas decisões de compra. Pesquisa realizada pela empresa de consultoria PricewaterhouseCoopers, foi desenvolvida para avaliar o impacto que as redes sociais trazem no consumidor do varejo não só aqui no Brasil, como no mundo inteiro. O estudo, feito com quase 20.000 consumidores em 19 países, apontou uma média de 62% de influência das redes sociais no poder de decisão de compra. O Brasil caminha na vanguarda.

Cerca de mil consumidores apontaram na pesquisa aqui no Brasil, que os comentários de amigos, compartilhamentos, check-ins e até mesmo o conteúdo que as próprias páginas das empresas publicam impactam diretamente em suas escolhas.

Na era que vivemos, o constante volume de informações que recebemos o tempo todo exercem um poder enorme sobre nossas escolhas, mesmo que não nos demos conta disso. Cada vez mais, o consumidor quer ter acesso a todos os canais de compra e usá-los da forma que lhe for mais conveniente.

O brasileiro sempre se destaca quando o assunto é o engajamento com novas mídias. Desde os surgimentos das redes mais antigas, como o Orkut ou o mIRC, os usuários do país se mostram interessados a interagir e explorar situações novas. Mais conectado, surge a oportunidade de negócios e trabalhos de divulgação pela rede. Por ser um ambiente fértil, empresas brigam cada vez mais por espaço em um ambiente altamente competitivo, em que buscar ser o destaque pode ser decisivo para o sucesso. Desta forma, o varejo precisa encarar as redes sociais sobre outro olhar. É cada vez mais comum ver empresas capacitando suas equipes, adquirindo softwares e exercendo bons trabalhos de monitoramento de mídias.

As empresas devem aproveitar esse cenário! Empresas menores muitas vezes se encontram encurraladas pois não possuem um grande orçamento fixo para dedicar uma equipe inteira especializada em marketing digital. Por isso, muitos empreendedores, na busca de resultados imediatos, preferem manter as estratégias tradicionais, porque estão dentro do campo das obrigatoriedades, ao passo que o digital ainda é encarado como um extra. Mas o grande erro é pensar que um serviço em marketing digital é muito caro para uma tarefa “tão simples”. Por isso, as agências precisam “cortar um dobrado”, por meio de indicadores, métricas para mostrar aos céticos que é possível buscar bons resultados e que este é o futuro do marketing: o marketing de dados.

Portanto, o aconselhável aos empresários é que eles procurem casos de sucesso com outras empresas e que encontrem um modelo de comunicação que atenda suas expectativas, pois entrar para o digital não é mais uma escolha, mas uma necessidade.

 

Autor: Adriano Sant’Anna, jornalista, pós-graduado em Marketing pela UFJF, atua no Marketing Digital há mais de 10 anos e é Sócio-Fundador da Plugin Web.    

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