A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) foi convidada a apresentar o processo de construção e experiências do Plano Municipal Integrado Sobre Álcool e Outras Drogas (“JF+Vida”) da Secretaria de Governo (SG) no 1º Fórum Estadual Intersetorial Sobre Drogas de Minas Gerais. O evento, organizado pelas secretarias de estado de Saúde (SES/MG) e de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), acontecerá nesta sexta-feira, 27, em Belo Horizonte, e a apresentação do JF será durante a mesa “A Construção do Cuidado em Redes Intersetoriais e na Rede de Atenção Psicossocial, Vislumbrando a Integralidade da Atenção”.
Segundo a coordenadora técnica do “JF+Vida”, Cláudia Stumpf, “Juiz de Fora foi convidada por agregar hoje iniciativas potenciais no cuidado compartilhado da construção de políticas intersetoriais, discutindo, então, a construção de importantes ferramentas que vão para além do cuidado em saúde mental”. Uma dessas iniciativas é o projeto “Modelagem Integrada de Redes”, que conta com apoio do projeto “Redes”, desenvolvido pela Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A iniciativa consiste no intercâmbio e na cooperação entre os serviços, dispositivos e trabalhadores das políticas públicas de saúde, cultura, esporte, assistência social e educação presentes nos territórios, e faz parte do terceiro ciclo do “JF+Vida”. “Estamos tentando, dentro desse processo, construir dispositivos potentes, e pensar que o problema principal não é somente a droga, que ela não é causa, mas sintoma de um conjunto de situações ligadas às vulnerabilidades nas quais o indivíduo passa no decorrer da sua vida”, explicou Cláudia.
O Fórum tem como objetivo mobilizar e fomentar as discussões de políticas sobre drogas no estado, além de fortalecer os encontros municipais que já ocorrem e levá-los para outros, de acordo com o interlocutor estadual pelo projeto “Redes”, Jadir Assis: “É uma estratégia que está sendo pensada no sentido de trazer essa discussão em uma perspectiva da redução de danos, do respeito aos direitos humanos, e do protagonismo das pessoas usuárias enquanto sujeitos capazes também de organizar-se e de pensar a linha de cuidados intersetoriais, além de fazer maior articulação das redes e pensar nas esferas tanto municipais quanto regionais”. Segundo o interlocutor, “Juiz de Fora, dentro do projeto ‘Redes’, tem sido protagonista de uma forma de organização por meio do ‘JF+Vida’, que tem potencializado muito a participação dos trabalhadores, trazendo também uma lógica de atuação junto com a comunidade, para poder pensar novas possibilidades”.
Fonte: Assessoria