Projeto “Xadrez Escolar” desenvolve oficinas e clubes em escolas do município

O xadrez é um jogo que se baseia na estratégia, desenvolve a concentração, inteligência, paciência e outras qualidades. Com o intuito de incentivar nos estudantes o apreço por este esporte, o projeto “Xadrez Escolar” realizou, ao longo do ano, eventos de iniciação em quatro escolas da rede municipal: “Gilberto de Alencar”, “Henrique José de Souza”, “Quilombo dos Palmares” e “Santa Cândida”.

A proposta partiu da empresa Arcelor Mittal que, em parceria com a Secretaria de Educação (SE) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) e a Federação Mineira de Xadrez, organizou atividades que incluem capacitação para os professores, oficinas para os alunos e doação de jogos, camisas e manuais. A participação nos eventos foi voluntária e, ao todo, inscreveram-se 21 professores das quatro escolas e cerca de 80 alunos em cada instituição.

Segundo a supervisora de Planejamento e Articulação de Programas de Educação Integral da SE, Marisa de Freitas, o projeto busca “apresentar o jogo de xadrez voltado para a escola, como forma didática de ensinar, além de tentar unificar as escolas que já têm oficinas estabelecidas e começar a circular com o xadrez no município.”

Das quatro escolas, duas foram contempladas com a criação do “Clubinho de Xadrez”, incluindo a doação de mural e relógios para a realização das partidas. A diretora da Escola “Gilberto de Alencar”, Rita de Cássia Magalhães Fernandes, por exemplo, explicou que, com sua inauguração, nessa sexta-feira, 20, o clubinho “começou a fazer parte da grade curricular da escola em 2018, acontecendo duas vezes por semana”.

A princípio, as atividades serão apenas aulas de xadrez, com acompanhamento de um professor e de um aluno experiente em xadrez, como monitor. “Os alunos não aprendem do dia para a noite. Então, terão que, primeiro, passar por iniciação. De acordo com a criatividade do professor, poderão ser disputados campeonatos, dependendo do desenvolvimento da turma”, avaliou Rita de Cássia.

A diretora revelou que os alunos, entre sete e 16 anos, gostaram muito das oficinas: “Sempre tem uns que chegam mais cedo e ficam jogando. Vemos que o xadrez é muito bom, ajuda na concentração, desperta a percepção, o raciocínio, e isso é muito positivo na escola”.

O estudante Rauny Santos do Nascimento, 16 anos, contou que começou a jogar xadrez há cerca de um ano, pela internet. Mas quando foi disputar no tabuleiro real, com um amigo, percebeu que não era tão bom quanto pensava: “Estou gostando das oficinas e aprendendo mais coisas que eu não sabia sobre as regras. Hoje não sou nem muito ruim e nem muito bom. Mas quero continuar aprendendo e chegar ao nível de um profissional”.
Fonte: Divulgação/SE




    Receba nossa Newsletter gratuitamente


    Digite a palavra e tecle Enter.