Secretaria da Fazenda apresenta execução orçamentária do exercício financeiro referente ao 2º quadrimestre de 2017

A Subsecretaria do Sistema de Controle Interno (SSSCI) da Secretaria da Fazenda (SF), da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), apresentou, nessa quinta-feira, 28, às 15h, no plenário da Câmara Municipal, as execuções orçamentária e financeira do Município, relativas ao segundo quadrimestre do exercício de 2017 e das metas de arrecadação estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), conforme disposto no parágrafo §4º, do artigo art. 9º, da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Foi apresentada, ainda, a execução do exercício de igual período de 2016, para permitir a comparação das informações.

Outros dados fizeram parte da exposição, como os das receitas correntes e de capital. As primeiras, oriundas de recursos próprios e transferências, alcançaram 86% da meta prevista para o período de janeiro a agosto de 2017, equivalentes a R$957 milhões. Já nas de capital (operações de crédito e convênios) foram arrecadados 6% da meta prevista, ou seja, R$13 milhões, o que se deve a não efetivação de algumas operações de créditos e convênios previstos.

Especificamente sobre as receitas próprias, os números indicam que a arrecadação foi de 55% em relação à previsão anual, ou seja, R$450 milhões. Neste quesito, destacam-se os recebimentos dos impostos Predial Territorial Urbano (IPTU)/Taxa de Coleta de Resíduos Sólidos (TCRS), de Renda Retido na Fonte (IRRF) e Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN). Em relação ao valor previsto para o exercício de 2017, o IPTU/TCRS alcançou arrecadação de R$147 milhões, o que corresponde a 75% do valor anual orçado. O IRRF, R$38 milhões, 73% do previsto, e o ISSQN, R$97 milhões, 58% da estimativa do previsto. Os valores arrecadados do IPTU/TCRS tiveram impactos em relação ao ano anterior, com o aumento de 15,89% no número de contribuintes que optaram por pagamento à vista. A arrecadação do ISSQN não obteve melhor desempenho devido ao impacto da crise econômica no setor de serviços.

Entre as receitas transferidas, cuja arrecadação alcançou 62% do valor anual previsto, foram computadas as legais, constitucionais e voluntárias. Dentre elas, destacam-se as do Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), que alcançou R$60 milhões, ou 90% do valor previsto para o ano; do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), com R$88 milhões, correspondendo a 69%; do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) com R$42 milhões, correspondendo a 64% e do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cuja arrecadação entre janeiro e agosto/2017 chegou a 61% do estimado para o ano, com R$97 milhões.

Entre as receitas de capital, foram arrecadados R$13 milhões nos dois primeiros quadrimestres de 2017, destacando-se as operações de crédito destinadas as Sistema de Esgotamento Sanitário do Eixo Paraibuna, Obras de Pavimentação, Reestruturação de Trevos, Drenagem no bairro Cascatinha, e Gradil no bairro Santa Luzia, de R$1,2 milhão, e as transferências de capital, correspondendo a R$9,1 milhões, destinadas a obras de Contenção de Encostas, Eixo Paraibuna, Investimento em Saúde, Teatro Paschoal Carlos Magno e outros.

Sobre as despesas, os dados indicam que as correntes chegaram a 55% da previsão anual, com execução de R$892 milhões, apresentando variação de 8% em comparação ao igual período do ano anterior.

Nas despesas de capital foram executados R$26 milhões, com destaque para obras importantes na cidade, tais como a continuação da recuperação ambiental do Rio Paraibuna, com investimento de R$5,8 milhões; infraestrutura urbana viária, R$5,3 milhões em pavimentação asfáltica no bairro Vale Verde, na Avenida Santa Luzia, a construção do “Viaduto do Tupynambás” e a eliminação das interferências rodoferroviárias, R$1,4 milhão no Teatro Paschoal Carlos Magno, R$400 mil na Reestruturação da Vila Ferreira Lage e outros.

Resumo da despesa total em áreas como saúde e educação também foi apresentado. Na primeira foram aplicados cerca de R$133 milhões, ou seja, 25,55% da arrecadação dos impostos dos dois primeiros quadrimestres de 2017, percentual superior ao limite anual estabelecido pela Constituição Federal, que é de 15% ao ano. Na educação, investimentos de R$150 milhões, o que corresponde a 28,85% do total de tributos. Segundo a previsão, a expectativa é de que 29,80% da arrecadação seja destinada a este setor, valor também maior que o mínimo constitucional, que é de 25% ao ano.

Em relação ao gasto total com pessoal, o dispêndio do Município foi de 50,75% da Receita Corrente Líquida, ou seja, R$678 milhões, quando o limite prudencial estabelecido pela LRF é de 57%. Desse valor, 49,01% correspondem ao gasto total de pessoal do Poder Executivo, e 1,74% do Legislativo.

Fonte: Assessoria




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