O fim da troca de aposentadoria foi uma enorme frustração a milhares de aposentados que seguiram trabalhando, deixando pouca opção para quem viu o valor do benefício se deteriorar ao longo dos últimos anos.
Algumas dicas podem fazer com que o segurado consiga melhorar a revisão do seu benefício, começando pela identificação de possíveis erros no cálculo ou na hora de selecionar as maiores remunerações. É difícil prever quanto à aposentadoria vai subir após uma revisão, mas os segurados devem lembrar que, se houver um erro, o benefício será ajustado e ele receberá as diferenças desde o pedido.
Portanto, quanto antes verificar o cálculo, menos tempo receberá uma aposentadoria menor que do que tem direito. Quem acredita ter sido vítima de algum erro tem dez anos para pedir a correção. Se o caso for muito grave e o aumento potencial muito alto, há situações em que pode valer a pena ir à Justiça tentar esticar o prazo.
Uma ação trabalhista que levou mais de dez anos para ser concluída pode compensar a dor de cabeça de voltar a Justiça. Consultar um especialista em cálculos pode ajudar o segurado a decidir, pois ele poderá ver quanto poderá ter em atrasados, esses valores serão pagos retroativos a cinco anos ou desde o início do benefício, se ele tiver sido concedido há menos tempo.
Antes de buscar o INSS ou a Justiça, o primeiro passo deve ser passar um pente-fino na carta de concessão e na memória de cálculo. O segurado precisa, antes de tudo, juntar toda a papelada de seus períodos de trabalho, assim como os holerites, contratos, carnês e extratos do FGTS.
É importante observar ainda a inclusão de atividades insalubre, em que o trabalhador tem direito a um bônus na contagem do tempo. Se o INSS não reconhecer esse direito, o período não foi convertido. Na maioria dos casos, um ano especial vira 1,4 ano comum.