MRS aplica pesquisa de opinião junto à população

A MRS realizou, entre os dias 18 e 30 de junho, uma pesquisa em bairros com presença da linha férrea para coletar a opinião das pessoas sobre os riscos e hábitos no relacionamento diário com os trens.

A empresa informou que o trem demora cerca de três minutos para passar e reforçou que os acidentes podem ser evitados e que faz campanhas de conscientização para provocar a reflexão. “O fim dos acidentes depende de uma mudança de comportamento e de hábitos”, afirma a assessoria da empresa.

Segundo a MRS, é de conhecimento da instituição que os acidentes são provocados por questões comportamentais. Eles informaram ainda que existem ações concretas que a ferrovia precisa conduzir, como a manutenção das condições das passagens e da sinalização, e há outras complementares, como o esforço de comunicação com a população. “Para que essa comunicação seja o mais eficiente possível, precisamos identificar as lacunas de entendimento e as percepções sobre riscos. Esta foi à motivação imediata para a realização da pesquisa junto à população”, informou a MRS.

A empresa, além de usar os resultados no planejamento das ações de comunicação, tenta identificar perfis com maior grau de aceitação dos riscos. “Isso abre novas linhas de investigação sobre o que de fato leva as pessoas a se colocarem em situações críticas como as que ainda presenciamos”, afirma. Segundo a MRS, os principais pontos abordados nesta pesquisa são o comportamento dos pedestres e motoristas perante a linha férrea e suas percepções sobre riscos.

Alguns dos resultados chamaram a atenção da empresa, como o referente ao consumo de álcool e drogas associado à direção. De acordo com os dados levantados, 16% dos entrevistados concordaram com a afirmação de que “Mesmo sendo proibido, ingerir uma pequena quantidade de álcool não atrapalha a dirigir”. Outro ponto preocupante foi que 42% dos entrevistados admitiram atravessar a ferrovia mesmo com a sinalização já acionada. “Percebemos também, através das respostas, que os motoristas menos experientes estão mais propensos a cometerem atos imprudentes. 38% dos entrevistados na cidade admitiram atravessar a passagem em nível, pelo menos uma vez, com a cancela abaixando. Os jovens também estão mais propensos a cometerem atos imprudentes: 56% admitiram que já correram na frente do trem, pelo menos uma vez”, ressalta a assessoria.




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