Especialista alerta sobre doenças oculares no inverno

Com as mudanças climáticas decorrentes do período de inverno, é preciso redobrar atenção e os cuidados com a saúde. O sistema respiratório não é o único a sofrer com doenças características da estação, que também é propícia para o surgimento de problemas oculares, como a conjuntivite viral, a ceratite e outros agravamentos. Segundo o optometrista Augusto Cesar Torres, é preciso ficar atento a alguns sintomas. “Acordar com o olho ‘colado’, com grande concentração de secreção, sinais de vermelhidão, coceira, visão embaçada e sensibilidade a luz, são sintomas que indicam que algo está errado”, explica o especialista.

Segundo ele, a concentração de bactérias no solo é muito maior com o clima seco. Torres reforça que os pacientes que utilizam lentes de contato, principalmente o material que é descartável, devem ter cuidados maiores. “A ceratite é uma úlcera de córnea, que se desenvolve devido ao acúmulo de bactéria nas lentes e os usuários de lentes descartáveis devem triplicar os cuidados nesta época do ano”, acrescenta.

Ele aconselha o uso de óculos escuros para se proteger do vento e da poeira, e a lavar as mãos corriqueiramente. “A higienização é muito importante. O primeiro passo é lavar as mãos e depois os olhos. O ideal é lavar periodicamente, no mínimo três vezes ao dia e sempre que voltar da rua. Inclusive, previne várias outras doenças oculares”, orienta.

Devido ao alto índice das doenças, o uso de medicamentos sem orientação médica aumenta e apresenta perigo. As pessoas acreditam que o colírio resolve tudo, porém, de acordo com o especialista, o paciente deve procurar ajuda profissional. “O automedicamento traz vários riscos. Ele pode aumentar os sintomas e fazer com que a doença evolua. Por isso, é fundamental procurar ajuda de um especialista, que vai identificar a doença e orientar quanto o procedimento correto”, finaliza.




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