A força da parceria entre poder público e iniciativa particular, para preservação da memória e história das cidades, foi destacada nessa quinta-feira, 17, durante cerimônia de entrega do “12º Prêmio Amigo do Patrimônio”. A ação, promovida pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), tem como objetivo destacar iniciativas que valorizem e fortaleçam o patrimônio.
O superintendente da Funalfa, Rômulo Veiga, observou que, por mais comprometido que esteja com questões ligadas ao patrimônio, o poder público não alcança todas as ações necessárias para garantir sua preservação e divulgação. Nesse sentido, a contribuição da sociedade civil e de instituições públicas e privadas é de fundamental importância para resgatar, valorizar e preservar a memória da cidade e de seus habitantes. O vice-prefeito Antônio Almas destacou a necessidade de estreitamento dos vínculos entre cultura e turismo.
Conforme levantamento apresentado pela diretora da Divisão de Patrimônio Cultural (Dipac) da Funalfa, Angélica Moreira Costa, em 12 anos de existência, o “Prêmio Amigo do Patrimônio” recebeu 105 indicações e contemplou 58 iniciativas. Nesta edição foram contempladas seis ações, entre 18 inscritas:
– Suzana Markus (“Carabina Cultural”), pela iniciativa de promoção da cultura e do patrimônio na comunidade de Sarandira, com mobilização dos moradores da região;
– Laboratório de Patrimônios Culturais (Lapa), pelos projetos de pesquisa desenvolvidos entre os alunos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), relacionados a gestão de acervos que destacam o patrimônio juiz-forano e contribuem para valorização da memória e formação de profissionais;
– Projeto de visitas guiadas no Cine-Theatro Central, por incentivar o conhecimento sobre o bem tombado, com participação de pequenos grupos no seu interior;
– Mônica Cristina Henriques Leite Olender, em reconhecimento aos projetos de restauro sempre aprovados pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (Comppac), referência para outros projetos de imóveis tombados, além de sua militância em prol da preservação do patrimônio cultural;
– Loja Riachuelo, por manter as características da fachada do imóvel localizado na Rua Halfeld, 580 (que não é protegido por tombamento), seguindo as diretrizes do decreto que rege a publicidade em imóveis protegidos;
– Página “Patrimônio Cultural: Além da Pedra e Cal”, por ser importante ferramenta de divulgação e ações de salvaguarda do patrimônio cultural local, levando conteúdo sobre o tema através das redes sociais.
Fonte: Agência Brasil