Uma das mais expressivas alegrias vividas pelas crianças resulta na aparente certeza de que existem respostas para as perguntas: existe o segredo para ser feliz, existe o recurso para as doenças do corpo e da alma, existe a solução para os problemas que angustiam os homens, existe justiça para os que infringem a lei?
Com o passar dos anos, surgem dúvidas sobre as respostas a todas essas questões. Muitas questões existenciais angustiam o homem moderno, que se perde na busca de respostas. Que caminho trilhar para encontrar a felicidade? Talvez essa seja uma das mais importantes perguntas. É lógico que não temos essa resposta. E nem pretendemos nos atrever a arrumar uma. Mas alguns autores se atreveram a lançar afirmativas sobre o tema, que merecem uma boa reflexão.
Segundo Mahatma Gandhi, “não existe caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho”. Ou seja, não espere formar-se para ser feliz. Curta o curso que está fazendo. Não espere aquela viagem para ser feliz, curta o seu dia a dia. Não espere a casa nova ficar pronta, curta a construção. Não espere chegar ao seu destino, curta a viagem.
Pode ser que o segredo da felicidade não seja só isso, mas a orientação ajuda a viver melhor. Muitos acham que existe um caminho diferente para a felicidade e que ainda não o descobriram. Para Marcel Proust, “para fazer mudanças não é preciso novas paisagens. Basta apenas olhar com novos olhos”.
Você muitas vezes acha que as coisas ao seu redor não são belas e as pessoas não são boas. Nem sempre é preciso mudar simplesmente de lugar e nem conviver com outras pessoas. Talvez baste ver as pessoas com as quais convive e o lugar onde você está com novos olhos.
Pode ser que você esteja a reclamar da ausência de belas paisagens e passe por elas todos os dias. De pessoas especiais e conviva com elas diariamente. Enfim, para ser feliz não é preciso segurar fortemente a pessoa ou as coisas com medo de perdê-las. Como disse John Lennon, “amo a liberdade, por isso, deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem, é porque nunca as possuí”.