Penhor bate recorde no 1º trimestre de 2017

A crise financeira que assolou o Brasil, somado à facilidade de crédito e juros baixos fizeram com que o penhor da Caixa registrasse um recorde no primeiro semestre de 2017. Foram registrados R$7,2 bilhões em novos contratos e renovações, aumento de 11,3% em relação ao mesmo período de 2016.

Para empenhorar uma peça o cliente deve procurar uma das 466 agências da Caixa que realizam esse serviço em todo o Brasil. É preciso levar RG, CPF, comprovante de residência e os bens que pretende empenhar. São aceitos joias, diamantes, relógios, canetas e prataria. Os itens são deixados em poder da instituição como garantia do empréstimo e podem ser resgatados ao final do pagamento.

A Caixa usa como índice-padrão R$76 pelo grama do ouro. Este valor pode variar muito, conforme a qualidade e o tipo de cada joia.

Após avaliação, o dinheiro é entregue na hora sem análise de crédito nem exigência de avalista. Atualmente, os juros são de 2,1% ao mês. O valor do empréstimo chega a 85% do valor da garantia (ou até 100% para clientes com conta salário no banco). O pagamento pode ser feito em parcela única, no período de até 180 dias, ou em até 60 meses. Sempre que o contrato termina, é possível renová-lo.

Caso o cliente não pague as parcelas, os juros ficam mais altos. Depois de 30 dias de atraso, o cliente é notificado para regularizar seu contrato. Se isso não acontecer, ele perde seus bens empenhados, oferecidos no próximo leilão.




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