A juiz-forana Danielly Vitória, de 14 anos, pratica Taekwondo há 10. Ela é tricampeã mineira e bi brasileira e, ao todo, já participou de 23 campeonatos e acumula 22 medalhas. A paixão da jovem pela luta começou quando ela tinha 4 anos e fazia ballet na escola, mas gostava de assistir as aulas de Taekwondo na sala do lado. “Minha professora de ballet até reclamou com minha mãe que eu interessava muito pelas aulas de Taekwondo, então comecei a fazer os dois e depois segui só com a luta em uma academia”, relata Danielly.
A atleta explica que a luta tem três modalidades, a luta, o Kyorugui, que é quebrar tábuas e outros materiais e o Poomse, quando fazem movimentos sem o contato com um adversário. “Eu pratico a luta atualmente, mas quando mais nova pratiquei o Poomse também”, conta. Ela explicou que a modalidade exige que os participantes usem coletes, um o vermelho e o outro o azul, o objetivo é dar chute no adversário para marcar os pontos. O chute no meio marca dois pontos e no capacete três, chute girando no meio marcam três e em cima quatro.
A conquista que mais marcou Danielly foi o brasileiro de 2016, pelo fato de um acidente com o carro da familia quase ter deixado ela fora da competição. “Quando estávamos indo para o campeonato em Londrina no Paraná o nosso carro capotou, mas graças a Deus ninguém machucou e eu consegui seguir viagem no carro do meu mestre, chegando lá tive três lutas e ganhei as três, me consagrando campeã brasileira”, conta a jovem.
Por ter sido campeã brasileira se tornou a primeira do ranking nacional e classificou para o Grand Slam, disputado em abril, conseguiu a medalha de prata no campeonato e com isso tornou-se integrante da seleção brasileira. A convocação para o Campeonato Mundial no Egito veio em junho. O Mundial será disputado entre os dias 24 e 27 de agosto e a jovem está otimista para a competição. “Considero-me campeã só de estar disputando, vou dar o meu melhor para conquistar medalhas, mas se não conseguir vou batalhar para estar sempre entre as melhores do mundo”, relata.
Hiran Bonora é pai da atleta e está orgulhoso com a convocação da filha. “Estou muito orgulhoso, já esperava que por ela praticar uma luta e participar de competições iria ser convocada para o mundial, mas não imaginava que ia ser tão cedo”, conta. Segundo o pai a viagem da filha está 60% paga só falta a passagem aérea. “Para arrecadar o dinheiro para a passagem estamos vendendo rifas e correndo atrás de patrocínios”, afirma.
Quem se interessar em ajudar a atleta pode comprar a rifa que custa R$2 ou fazer doações em dinheiro, as doações podem ser feitas pessoalmente ou pela conta da Danielly Vitória, a conta é no banco Itaú- Agência- 1345-Conta Corrente-470023. Os interessados podem entrar em contato pelos números (32) 98832-6282 ou (32) 99974-5870, pela página no Facebook, Daniellyoficial ou pelo Instagram, danielly-vitoriatkd.