Dom Gil Antônio Moreira retorna da missão no Haiti

Depois de uma semana em terras haitianas, o arcebispo metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, e o bispo da Diocese de Leopoldina, Dom José Eudes Campos do Nascimento, retornaram ao Brasil na manhã dessa segunda-feira, 24.

O grupo ficou hospedado em Porto Príncipe, na residência dos Freis Franciscanos da Providência de Deus, que realizam trabalhos sociais junto à população local, principalmente ligados à saúde, com atendimento médico e dentário. Os religiosos também coordenam a fabricação de pães por 17 mulheres haitianas, e realizam trabalho de evangelização de crianças e jovens, com catequese e missas dominicais.

Dom Gil visitou o país pela primeira vez e já tinha ouvido falar das dificuldades e dos problemas sociais e isso foi confirmado e vivenciado na visita, ele avaliou positivamente a visita ao país mais pobre das Américas. “Foi bom ter ido, pois vimos uma realidade desafiadora que impulsiona a fazer algo pelo povo, uma situação sócio econômica muito precária”, relata.

O principal objetivo da visita foi ver a possibilidade de formar no Haiti uma base missionária. “Foi importante para ver o local onde futuramente vamos residir para ter essa base missionária”, afirma Dom Gil. “Vamos analisar em quais questões vamos ajudar lá, qualquer ajuda é bem vinda e eles precisam muito, tanto ajuda religiosa quanto social, como questões ligadas a saúde, doações de alimentos e materiais de higiene”, completa.

Os cinco missionários leigos que acompanharam Dom Gil e Dom José Eudes permanecem no Haiti. Ana Maria Roberto e Marina Lopes de Assis ficaram no país até a essa sexta-feira, 28, enquanto Myria Izabel Carvalho de Araújo, William Câmara de Araújo e Wilmar José Pereira de Carvalho retornam a Juiz de Fora no próximo dia 5 de agosto. “Estão fazendo experiências e montando relatórios para fazer um projeto de ajuda para o país. Também estão vivenciando e participando da missão que os padres de lá fazem, ajudando na catequese e do trabalho social”, explica o arcebispo. O centro-escola mantido pelo projeto dos padres no Haiti atende a 1.100 crianças e jovens haitianos até 18 anos, oferecendo alimentação, educação e instrução religiosa.




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