Minas Láctea reúne setor laticinista em Juiz de Fora

A solenidade de abertura do Minas Láctea 2017 ocorreu na noite dessa terça-feira, 18. O encontro que também é conhecido como o maior evento lacticinista da América Latina está sendo realizado no Expominas e termina na quinta-feira, 20.

“Este ano, tivemos mais de 200 estandes negociados para 111 empresas, que vieram de dez estados diferentes e dois países, a Itália e Argentina”, disse o coordenador de negócios da 43ª Exposição de Máquinas, Equipamentos, Embalagens e Insumos para a Indústria Laticinista (Expomaq), Antônio Nunes. Além disso, 30 empresas participam pela primeira vez do evento. “Em nossa visão, o cliente vem pra prestigiar o expositor e vem o que ele está trazendo de novidades, porém, o que o estimular a vir são as novidades, portanto, empresas novas são novas possibilidades de negócio”, explicou.

O evento é realizado de dois em dois anos para que os expositores tenham a possibilidade de exibir novidades na edição seguinte. “No final da feira, conversamos com eles [expositores] para saber se eles preferem desta maneira. Porém, de dois em dois anos, os expositores conseguem trazer mais novidades”, ponderou Nunes, ao relatar as novidades deste ano, entre elas, um equipamento que faz análise imediata de resíduos no leite direto da ordenha; outro de análise infravermelho do produto final e também uma enzima zero lactose, que tem ser tornado uma tendência de mercado.

De acordo com coordenador de negócios, a expectativa é que o evento seja visitado por 10 mil pessoas e gere em torno de R$200 milhões. “Você encontra máquinas que custam entre R$1 mil até R$500 mil”, disse Nunes.

Além do Expomaq, também está sendo realizada a 43ª Exposição de Produtos Lácteos (Expolac). Nesta edição, mais de 60 produtores do Brasil expõem os seus produtos. “Este ano, o Expolac recebeu um upgrade. Anteriormente, os produtores enviam só o queijo ou ele com algum acompanhamento para degustação. Agora, os produtores estão aqui juntos com o seu produto, pra ter contato direito com cliente e fechar negócio”, esclareceu o coordenador de negócios.

VISTANTES E EXPOSITORES

A grandiosidade do evento é reconhecida a partir do contato com os expositores e visitantes que vieram de várias localidades do país, como é o caso do lacticinista Paulo Fernando Souza, oriundo do município de Passa Tempo de Minas, a 272 Km de Juiz de Fora, que visita a feira pela terceira vez.
“Aqui, você conhece novas empresas, pega os contatos e fica mais fácil de conseguir um bom preço”, disse o lacticinista sobre a importância do evento. “Também venho para ver as tecnologias que estão sendo lançadas e buscar novos conhecimentos”, acrescentou.

Já a responsável técnica da Lacticínios Missões, do Mato Grosso do Sul, esteve no evento representando a empresa pela primeira vez. “A empresa veio na edição anterior e o importante de estar participando é que a gente adquiri conhecimento, conhece novos produtos e empresas, troca experiências e é claro, fecha negócios”, disse.

A empresa Imaaj solução em envasamento, sediada no município fluminense de Sapucaia, participou de todas as edições do evento. “Para a empresa, é muito importante está apresentado as suas novidades e equipamentos no evento, pois ele é um dos mais consagrados do ramo de lacticínio”, ponderou o diretor de projetos da Imaaj, Jaime Marcelo Medeiros. “A feira facilita para fechar negócios e a gente sempre tem bons resultados”.

Para o representante da Granparma, Mateus Nogueira, o evento também auxilia no marketing das empresas. “Apesar da qualidade do nosso produto, é pouca conhecida. [Com a participação no evento] a gente pretende expandir o mercado para aumentar as vendas”, disse o representante da empresa localizada na cidade Cachoeira de Minas, no sul do estado.




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