A Mestre em Educação Débora Ricardo desenvolveu uma dissertação de mestrado debatendo a acessibilidade de pessoas com deficiência física no ensino superior.
Débora conta que o interesse pelo tema surgiu de uma curiosidade de saber como a pessoa com deficiência acompanha as aulas. “Tendo em vista que uma universidade deve ser plural para todos, elas têm o compromisso de garantir oportunidades iguais para cada um, satisfazendo suas diferentes capacidades, salientando, ao máximo, o seu potencial individual e a sua inclusão no grupo”, explica.
A importância do tema é fazer com que as pessoas reflitam sobre o processo da inclusão. “Nas últimas décadas, existe um movimento para o alcance das metas de uma educação acessível, a fim de promover a eliminação de barreiras. Dessa forma, haverá uma reorganização e uma ressignificação da inclusão”, afirma Débora. Ela ainda afirmou que a pesquisa apresentou duas propostas teóricas de boas práticas: a Tecnologia Assistiva e o Desenho Universal.
Para sua tese, a Mestre fez uma pesquisa mapeando as Instituições de Ensino Superior participantes do Programa Incluir. A pesquisa demonstrou que a política pública de inclusão aponta para um processo que precisa ser melhorado, pois, segundo as análises, as universidades e institutos federais estão construindo uma rede de núcleos de acessibilidade somente para a pessoa com deficiência.
Débora conta que sempre gostou de tecnologia e desenvolveu sua habilidade nesse quesito no colégio Pio XII, onde teve a sua formação fundamental. “O colégio foi muito importante na minha formação. Lá desenvolvi minhas habilidades com a tecnologia, tema pelo qual sempre tive interesse”, afirma.
Débora pretende fazer um doutorado, seguindo a pesquisa na área da tecnologia, para estudar o desenho universal, agora focado em crianças e adolescentes.