A ordem existente no mundo do Jisso é semelhante à ordem existente num lar, onde cada membro está no seu devido lugar, desempenhando perfeitamente a própria função: o pai como pai, a mãe como mãe, o homem como homem, a mulher como mulher, o marido como marido, a esposa como esposa, o filho como filho, etc. Por exemplo, num lar onde o filho não procede como filho, e causa tristeza aos pais, manifestar-se–ão infelicidade e desgraças. É que, em tais casos, o procedimento da pessoa impede a perfeita manifestação da correta ordem que existe no reino de Deus. Outro exemplo: se a esposa não procede como esposa, querendo dominar o marido ou mostrando má vontade para com ele, manifestar-se-ão infelicidades no lar. Também neste caso, a causa está na violação da correta ordem das coisas.
Como vemos, todas as infelicidades, doenças e desgraças surgem no mundo fenomênico quando a própria pessoa pratica atos contrários à correta ordem do mundo do Jisso. Também as grandes desgraças como as guerras ocorrem neste mundo quando os homens contrariam a correta ordem do mundo do Jisso, onde, na verdade, todos são Filhos de Deus e estão vivendo em perfeita harmonia, reverenciando-se e cooperando uns com os outros.
Para “realizarmos” um mundo feliz
Para vivermos felizes e sadios neste mundo fenomênico, totalmente livres de dores e sofrimentos, é essencial compreendermos que “a matéria é projeção da mente”.
O “bem” e a “prosperidade” são compatíveis
Há pessoas que pensam que o “bem” e a “prosperidade” sejam incompatíveis. Evidentemente, elas estão enganadas. Mas vejamos o que as leva a pensar assim. Sabemos que a virtude consiste na prática cotidiana do bem. Acontece que essas pessoas pensam, erroneamente, que “praticar a virtude” significa o mesmo que “sacrificar a si próprio”. Por isso consideram que o “bem” e a “prosperidade” não podem ser compatíveis. É necessário que essas pessoas entendam que todos – tanto “eu” como os “outros” – são “Filhos de Deus”, e por isso não há motivo algum para fazer prevalecer o “eu”, ou sacrificar o “eu” em benefício dos “outros”,
O mundo do Jisso criado por Deus é um mundo de grande harmonia; consequentemente, neste mundo fenomênico onde se manifesta a correta ordem existente no mundo do Jisso, ninguém precisa se sacrificar ou ser prejudicado por causa dos outros. Antes de mais nada, precisamos compreender que “o mundo realmente justo é um mundo onde ninguém precisa se sacrificar pelos outros”.