Hand Spinner faz sucesso entre crianças e adolescentes da cidade

Criado na década de 90 para ajudar no tratamento de crianças com déficit de atenção, o Hand Spinner virou febre entre as crianças. O brinquedo, que contém três pontas circulares e funciona como uma hélice pode ser adquirido em camelôs e também na internet. Os preços variam entre R$20 e R$80.

Segundo a psicopedagoga Cristina Coronha, o Hand Spinner pode ajudar a desenvolver as funções psicomotoras da criança, uma vez que é preciso equilibrar o objeto e ir controlando a velocidade para manter esse equilíbrio. “Sugiro que as crianças usem o brinquedo na mão contraria a que ela usa para fazer as demais atividades, para estimular o outro lado do cérebro”, recomenda a especialista.

Ainda de acordo com a psicopedagoga, o Hand Spinner também ajuda na socialização das crianças, uma vez que a brincadeira pode ser compartilhada com os colegas. Apesar dos benefícios, Cristina faz um alerta para que as escolas estejam atentas e não deixem que a brincadeira prejudique o aprendizado das crianças. “É importante que a escola delimite um horário especifico para as crianças usarem o brinquedo”, afirma.

O estudante Gabriel Milagres, 13 anos, conheceu o Hand Spinner na escola e disse que ele tem feito muito sucesso entre os amigos. Gabriel acredita que o brinquedo traz muitos benefícios para ele. “Fico focado muito onde ele ta girando ai eu acalmo e relaxo”, afirma. O adolescente explica como que usa o brinquedo. “Para brincar, você coloca a parte do meio entre os dedos polegar e indicador, segura os dois lados dele, dependendo da velocidade que ele alcança ele roda em um dedo”, explica.

A nova moda salvou as vendas do ambulante de Juiz de Fora, Guilherme Vinter Nascimento. “As vendas da roupa de frio caíram bastante esse ano e com isso fiquei devendo os fornecedores e consegui quitar a divida a partir da venda do brinquedo”, afirma. A procura pelo brinquedo aumentou desde que o produto chegou ao mercado. “Está tendo bastante saída dele, uma média de 20 a 45 peças por dia”, afirma, ressaltando que as crianças são as que mais procuram pelo produto.

INMETRO

O Inmetro considera esse tipo de produto um brinquedo, e, por isso, só autoriza a comercialização se o mesmo tiver o selo de identificação do Instituto.




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