Professores municipais paralisam atividades por reajuste de salário e condições de trabalho

Professores da rede pública de ensino decidiram paralisar suas atividades nesta terça-feira, 20, em função do reajuste salarial de 0,5% oferecido pela Prefeitura à classe. O magistrado vem se reunindo com as autoridades, a fim de avançar nas negociações, no entanto, ainda não foi possível chegar ao desfecho da situação. A categoria reivindica um ajuste com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ou seja, 6,9%, conforme a inflação.

“A Prefeitura veio com uma proposta de 0,5%, a partir de janeiro deste ano e quando chegar o mês de dezembro, a diferença para chegar aos 6,9%. Isso significa quase 0% de reajuste. Devido a isso, rejeitamos essa proposta, que é absurda e amanha, vamos parar”, explicou a coordenadora do Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro- JF), Aparecida Oliveira.

Aparecida lembrou, ainda, que em uma assembleia realizada no dia 8 deste mês, a categoria aprovou um documento, que foi encaminhado aos vereadores da Câmara Municipal, reiterando a indignação dos professores e a rejeição da proposta. “A adesão dos servidores têm sido muito grande. Na ultima paralisação que fizemos, cerca de 78% da categoria parou. Esperamos que desta vez aconteça o mesmo. Além do mais, já entregamos vários documentos ao vereadores pedindo que caso a Prefeitura autorize esse reajuste, que eles não aprovem”, acrescentou ela, convocando a classe para participar de um novo ato na tarde desta terça-feira, nas escadarias da Câmara Municipal ás 15 horas.

Outro ponto destacado pela coordenadora e que será debatido no encontro, é a luta pela organização de um novo Concurso Público. Segundo ela, atualmente, cerca de 50% dos professores da categoria são contratados. “Ano passado foi falado que uma comissão estava providenciando o Concurso Público. No entanto, em uma das ultimas reuniões, fomos informados que a Prefeitura está juntando esforço para realizar um concurso até o fim do ano. Isso é um desrespeito a classe, que espera ansiosamente por esse certame”, comentou Aparecida.

Além de reivindicar melhores condições de trabalho, a categoria também se reunira para convocar os integrantes a aderirem à greve geral do dia 30 de junho. “Estamos nos unindo a todos os trabalhadores na luta contra a retirada de nossos direitos e contra as reformas trabalhistas e previdenciárias. Já aprovamos a greve geral para o dia 30, tanto na rede publica quanto na privada”, finalizou.




    Receba nossa Newsletter gratuitamente


    Digite a palavra e tecle Enter.