Aprendemos a todo instante, desde que estejamos com a mente aberta para assimilar. A aprendizagem não decorre apenas da leitura. Nem da palavra amiga. Nem do exemplo. É preciso assimilar a lição.
Aprendemos com os livros, com as pessoas, com o contato diário, com os exemplos. Aprendemos coisas boas e também coisas ruins. O que aprendemos de bom procuramos incorporar em nossas vidas.
O que não nos convém aprendemos a evitar. Mas aprendemos também na família. Velhas lições de nossos pais, mais experientes e que buscam nos poupar um pouco das adversidades da vida.
Sou grato a meus pais por tudo que aprendi com eles; pelas lições e pela formação desde os primeiros dias de minha vida. E, especialmente, pelos exemplos. As crianças seguem os mais velhos quase que intuitivamente reproduzem os seus exemplos.
Por isso, nunca peça a alguém para dizer que você não se acha presente para não atender a um telefonema, especialmente na presença de seus filhos. É um exemplo que não merece ser construído.
Trace a trajetória de sua vida de modo que ele seja exemplo para as novas gerações. Educação se começa de berço. E a gente reconhece aqueles que não tiveram a educação de berço. Afinal, a formação que vem de berço faz as pessoas diferentes.
Mas, das diversas lições que aprendi com meus pais, gostaria de compartilhar algumas. De minha mãe uma frase de que não me esqueço: Não somos melhores do que ninguém e, assim, temos que estar preparados para que, o que acontece com os outros, também ocorra com a gente.
Não somos melhores perante Deus e, assim, não podemos querer que ele nos dispense um tratamento privilegiado, nos poupe de problemas.
Aprendi, também, com meu pai muitas lições. Dentre elas, destaco: Cabeça fria nos momentos de adversidades. Não deixe que o problema seja maior do que você. Assim, aprendemos com todas as pessoas com os quais convivemos e com as quais crescemos.
Aprendemos constantemente com os mais jovens a ter mais coragem, a não temer enfrentar novas situações. A vida é uma eterna aprendizagem. Basta estar aberto para identificá-las, nas mais elementares relações interpessoais do dia a dia. Por isso deixamos aqui o nosso agradecimento àqueles com os quais convivemos fraternalmente e, com eles, também aprendemos a crescer.