Pronto Atendimento Infantil pode ser interditado

O presidente do Sindicato dos Médicos, Gilson Salomão, e o delegado do Conselho Regional de Medicina (CRM), José Nalon, visitaram na manhã dessa terça-feira, 6, o Pronto Atendimento Infantil (PAI) da Prefeitura de Juiz de Fora. A visita foi motivada pelo registro de duas ocorrências de violência contra médicas registrada dentro de 44 dias.

De acordo com a assessoria de comunicação do Sindicato dos Médicos, durante a visita, foi verificada condição precária nas salas de atendimento e na rede elétrica, e também informou que o guarda municipal, que deveria fazer a segurança do local, chegou após o início da fiscalização e que, durante o caso de violência registrado nessa segunda-feira, 5, não havia nenhum profissional de segurança.

Após a visita, o delegado do CRM solicitou uma fiscalização ética, que avaliará as condições físicas e de profissionais do Pronto Atendimento Infantil. Se o relatório final da fiscalização apontar que a unidade não tem condições para atuar, será determinada a interdição.

ESCLARECIMENTOS

A Secretaria de Saúde (SS) lamentou o ocorrido e, em nota, afirmou que repugna qualquer atitude de violência dentro de suas unidades, que têm que prestar assistência aos cidadãos juiz-foranos.

“Mediante a visita do Sindicato dos Médicos e do Conselho Regional de Medicina, a PJF está disponível para receber as contribuições do órgão e entende que, apesar das limitações estruturais, o PAI está adequado para a prestação de um bom serviço de saúde aos usuários, com escala médica completa, equipe de enfermagem, insumos e equipamentos suficientes”, relata a nota.

A Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (SESUC) aguarda comunicação oficial do caso para apuração dos fatos, mas reforçou que o local recebe ronda da Guarda Municipal.




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