Manifestantes ocupam o calçadão da Rua Halfeld, Centro, em um ato cultural e político em prol das eleições diretas. A iniciativa é dos funcionários do gabinete da deputada federal Margarida Salomão (PT). O grupo recolhe assinaturas da população, que é a favor da eleições diretas, para encaminhar à Câmara do Deputados e pressionar os congressistas a aprovar a emenda constitucional para convocações de um novo pleito para presidente.
“Temos o DJ Nascif tocando músicas nacionais que expressam a vida do brasileiro. Quem passar por aqui, pode pegar uma poesia do nosso varal”, explicou a assessora parlamentar, Leandra Lil, sobre a programação. “Nós queremos envolver as pessoas e que elas se questione sobre as eleições, pois, moralmente, o Congresso não tem condições de escolher um novo presidente. Deve ser o povo”, acrescentou Leandra, ao afirmar que o ato não tem intenção de apontar quem a população deve eleger.
Para a assessora parlamentar, Aline Junqueira, as eleições diretas é o único caminho para tirar o país da crise política e econômica. “As eleições diretas é a única forma de repactuar com o povo. É necessário que haja uma discussão do programa político adequado com a população”.
O estudante Rendriks Caio Oliveira Machado, o promotor de vendas Geraldo Antônio de Oliveira e o funcionário público Juscelino Tadeu assassinaram o documento pelo o mesmo motivo: o fim da corrupção.
“Eu assinei porque a gente precisa de um governo com menos corrupção e mais liberdade de expressão”, disse o estudante.
“Sou contra a reforma da Previdência. Eles criam esse déficit e depois querem descontar nos trabalhadores”, afirmou Geraldo.
“Não acredito nesse atual governo que está acabando com a Previdência, com o funcionalismo público e tirando os direitos do povo”, falou o funcionário público.