As instituições que atendem pelo SUS fazem um movimento para chamar a atenção dos pacientes e das autoridades de saúde. Em Leopoldina, a Casa de Caridade Leopoldinense (CCL) aderiu ao movimento. Na tarde dessa segunda-feira, 29, faixas pretas foram colocadas na fachada do prédio.
A instituição, que no próximo dia 20 de julho completará 115 anos de história, realiza aproximadamente 4.700 internações por ano, o que corresponde a mais ou menos 400 internações por mês. De acordo com Wolney Aguilar, administrador hospitalar da CCL, são realizados 3.800 atendimentos ambulatoriais mensalmente, ou 139 por dia. O administrador acrescentou que 130 pacientes cadastrados, de Leopoldina e região, estão em tratamento de diálise.
Sobre as dificuldades da Casa de Caridade Leopoldinense, Wolney esclareceu que o dinheiro pago pelo SUS há mais de 10 anos não sofre reajuste em sua tabela de internações.
“Uma consulta médica em torno de R$11,50, a diária hospitalar em torno de R$18. Com isso, além do valor ser irrisório, não existe um calendário de transferência de valores nem do Estado nem da Federação. Nós temos valores a receber do Estado de Minas Gerais desde 2016”, comentou o administrador, acrescentando que esses problemas condicionam a Casa de Caridade Leopoldinense a cada vez mais aumentar o seu endividamento, apesar dos esforços de sua administração.
Fonte: O Vigilante Online