Polícia Civil prende mandante e autor de homicídio na Zona Norte

A Polícia Civil (PC), por meio da Delegacia Especializada de Homicídios, apresentou na tarde dessa quinta-feira, 25, um dos autores, 22 anos, e o mandante do assassinado, 40 anos, de um homem de 34 anos. O crime ocorreu no dia 26 de março no bairro JK, zona Norte, e teve a dívida com tráfico de drogas como motivação. A vítima foi alvejada por 17 disparos de arma de fogo.

Um outro suspeito, também de 22 anos, foi apresentado pela Polícia no dia 12 de maio, após o depoimento de duas testemunhas. “Os dois jovens trabalhavam no tráfico de drogas no bairro. No dia 26 de março, por volta das 6h, a vítima foi abordada pelos autores, que efetuaram mais de 17 disparos contra ela. O homem morreu no local”, relatou o delegado titular da especializada, Rodrigo Rolli. A perícia encontrou projeteis dos dois tipos de calibres usados pelos autores no corpo da vítima.

De acordo com o delegado, as investigações apontavam para o possível mandante, porém, os investigadores não tinham provas. “A terceira testemunha nos prestou depoimento e deixou claro os detalhes do crime”, disse Rolli. Segundo o delegado, na sexta-feira, 19, foi solicitado ao Judiciário o mandado de prisão preventiva do homem de 40 anos e a conversão do pedido de prisão temporária dos dois jovens também em prisão preventiva.

Na manhã dessa quinta-feira, 25, a Polícia Civil realizou diligências no bairro para cumprimento de mandado de busca e apreensão e prisão preventiva dos dois suspeitos. O homem de 40 anos, disse o delegado, já foi preso por homicídio e ficou detido cerca de 15 anos. Ele teria saído há oito meses do presídio e assumido o tráfico da região. O segundo jovem, que estava foragido, assumiu a autoria do crime.

“Ele confessou o crime e afirmou que descarregou todo o pente da arma, com 16 tiros, na vítima. Ele também confirma a participação do outro autor, que teria começado a disparar, mas a arma travou e ele conseguiu dar cerca de oito tiros”, relatou Rolli.

O jovem, disse o delegado, alegou que a vítima estava armada, e que eles atiraram para se defender. “Não há provas nenhuma dessa hipótese. A vítima não estava armada”, afirmou Rolli. O autor teria escondido a arma do crime no meio do mato e não conseguiu encontrá-la.

Durante a operação desta quinta-feira, a Polícia Civil também apreendeu um automóvel e uma motocicleta de valores elevados e coldres de arma de fogo.




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