Comissões de Saúde e de Segurança Pública visitam Uaps do bairro Santa Cândida

As comissões de Saúde e a de Segurança Pública visitaram na manhã dessa quarta-feira, 17, a Unidade de Atenção Primária à Saúde (Uaps) do bairro Santa Cândida, após esta ser arrombada na madrugada de terça-feira, 16. Dentre os danos estão o furto de uma TV, os vidros das janelas quebrados e a porta principal amassada. Apesar do corte de energia feito pelos criminosos, para que o sistema de monitoramento não disparasse, os insumos da unidade como vacinas e medicamentos não foram comprometidos.

O vereador e presidente da Comissão de Saúde, vereador Adriano Miranda (PHS), destacou a alta vulnerabilidade da unidade, o que tem permitido atos frequentes de vandalismo e de invasões. Além de inspecionar a segurança do local, a comissão recolheu atas com reivindicações da Uaps para fazer um relatório geral sobre a unidade, e, posteriormente, encaminhar à Secretaria de Saúde.

O vereador Kennedy (PMDB), também integrante da Comissão de Saúde, salientou que a visita teve o intuito de colaborar e apoiar as reclamações a respeito da falta de segurança na unidade.

Morador e presidente do conselho local de saúde dos bairros Santa Cândida e São Sebastião, Wanderlei Roque, afirma que os problemas com segurança acontecem desde que a Uaps foi inaugurada. “Nós tínhamos vigias durante o dia e a noite, porém, agora estamos sem vigia nenhum, ficando a mercê do poder público. E esses casos de vandalismo acabam prejudicando o atendimento à comunidade, como aconteceu na terça-feira”, apontou.

A Comissão de Segurança Pública foi chamada pela Comissão de Saúde para acompanhar a inspeção. O vereador e presidente dessa comissão, Sargento Mello Casal (PTB), observou que a estrutura da unidade propicia a ação dos criminosos. Afirmou também a necessidade de reestruturação do local na parte de segurança.

O subsecretário de atenção primária, Thiago Horta, também esteve presente na visita e relatou que a primeira providência é reparar as avarias geradas pelo arrombamento. Afirmou, também, que os casos de violência existem não só na Uaps, mas em todo o bairro. “É preciso criar, além de muros e grades, discussões importantes para que se possa estabelecer um ambiente de paz aqui na região”. Quanto aos vigias, o subsecretário disse avaliar a questão e envolver outros órgãos, como o de segurança, para apontar medidas eficazes.

Fonte: Assessoria




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