“Um livro aberto é um cérebro que fala; fechado, um amigo que espera; esquecido, uma alma que perdoa; destruído, um coração que chora”. (Voltaire).

Os livros não podem ser esquecidos jamais. Eles são fontes de conhecimento e luz. Quantos trabalhos, quantas pesquisas, quanto esforço para produzir uma obra literária ou profissional. É simples abrir um livro e criticá-lo; é mais difícil fazer melhor. Assim, os críticos deveriam, antes de tudo, serem também autores, participar da notável obra de criação. As obras, assim, envolvem um conhecimento e uma experiência sobre o tema tratado; noutras palavras, é um cérebro que fala. É alguém explicando a você a respeito de determinado assunto, orientando-o na vida profissional ou comportamental. Mas pode ocorrer que você adquira o livro e não se disponha a lê-lo. Não importa, ele está ao seu dispor; são como amigos que nos esperam. As lições estão lá, em suas páginas, nos aguardando. Quantas dúvidas não dissiparíamos se pudéssemos ouvir a voz dos mais cultos e experientes. Mas os livros, com tanto esforço escritos, não deveriam ficar esquecidos. É preciso, antes de deixá-los às traças, abri-los e ver se existe alguma coisa neles que nos pode ser proveitosa. Não se deve deixar um livro na estante sem conhecer o seu conteúdo. Mas os livros esquecidos perdoam. Acreditam que um dia cumprirão finalmente o seu papel. E choram, finalmente, quando são destruídos…




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