Governo de Minas Gerais apresenta cenário da febre amarela na Assembleia Legislativa

O Subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Rodrigo Said, esteve na quinta-feira, 20, em audiência pública convocada pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) onde apresentou os dados sobre febre amarela e debateu o cenário epidemiológico da doença no estado.

“Desde a primeira quinzena de fevereiro houve uma redução no número das notificações de febre amarela. O último caso confirmado, até o momento, teve início dos sintomas em 14 de março de 2017. Isso significa uma estabilização do cenário epidemiológico”, explicou Rodrigo Said.

Segundo o subsecretário, as estratégias de vigilância, prevenção e controle colocados em práticas pelo governo de Minas conseguiram diminuir a incidência e a letalidade da doença.

Os primeiros casos foram notificados em janeiro de 2017 pelos municípios de Teófilo Otoni, Manhumirim, Governador Valadares e Coronel Fabriciano. Imediatamente uma equipe da SES-MG foi deslocada para o local e foi emitido um alerta recomendando a vacinação como a principal ação nas áreas com registros de casos ou de mortes de macacos (epizootias).

O governo de Minas, então, determinou o combate à febre amarela como uma prioridade de governo. E por meio de decreto declarou Minas em Situação de Emergência em Saúde Pública em 13 de janeiro de 2017. Também definiu o envolvimento de várias secretarias no combate à doença. Secretarias de Saúde, Meio Ambiente, Governo, Planejamento, Agricultura, Defesa Civil, Policia Militar e Policia Civil começaram a integrar uma equipe que compôs a Sala de Situação, que tinha como objetivo monitorar o surgimento de novos casos, facilitando o fluxo de informações e a tomada de decisões.

A Superintendente Regional de Saúde de Governador Valadares, Janine Souza Vicente, confirmou que a situação epidemiológica da região está mais estável. “As notificações diminuíram muito nos últimos 15 dias. Ainda estamos vigilantes, mas mais tranquilos”, disse. Também estiveram presentes na audiência os superintendentes Regionais de Saúde de Belo Horizonte, Diamantina, Pedra Azul e Teófilo Otoni.

Além da vacinação, o Governo de Minas Gerais, por meio da SES-MG, realizou uma série de ações para controle, prevenção e enfrentamento da doença e, consequentemente, no atendimento dos pacientes. Foi definido um novo fluxo de atendimento em hospitais de referência para a doença, com a abertura de novos leitos e organização da rede assistencial. Juntamente com as vacinas, foram enviados medicamentos como soro, paracetamol e dipirona para os municípios com maior número de casos e hospitais de referência.

Fonte: Agência Minas




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