À PROCURA DE REFORÇOS PARA O TUPI, AÍLTON AFIRMA: “MERCADO É CRUEL”

O Tupi não tem muito tempo para se preparar para a estreia na Série C do Campeonato Brasileiro. A partida acontece no dia 13 de maio, às 15h30, contra o Tombense, no Almeidão, em Tombos, e o elenco Carijó não está fechado. A reapresentação do time aconteceu nessa terça-feira, 18, e o técnico Aílton Ferraz contou com 21 atletas. As principais ausências foram de Caça-Rato e Jajá, que não renovaram com o time de Santa Terezinha. Sobre a possibilidade de reforços, Aílton destacou a dificuldade de encontrar bons jogadores no mercado:

“A gente precisa encaixar o elenco. No grupo anterior, nós tínhamos de sete a oito atacantes de lado, o Jajá e o Bruno Paiva de meio. Então a gente está encaixando, o que eu vi que tinha de mais, estamos cortando. O que tinha de menos estamos encaixando. O mercado é cruel, às vezes não cede jogadores em um momento bom, mas com conhecimento, a gente tem trabalhado bastante para ter um grupo homogêneo.” Disse o comandante.

O único reforço até agora em relação ao Campeonato Mineiro é o lateral direito Afonso. O experiente atleta tem 29 anos, estava no São Paulo-RS, e já passou por Ipatinga, Uberlândia, Democrata, Novo Hamburgo, Veranópolis, Votuporanguense, Uberaba, entre outros. Com 1,79m de altura o jogador recebeu elogios de Aílton, que não o bancou na posição de titular:

“É um jogador de força, tem uma bola parada muito boa, experiente e inteiro. É um jogador que joga forte, ele estava no futebol do Sul, que exige isso. Tem uma rodagem boa, já passou pelo Ipatinga, e o Ricardo conhece ele muito bem. Bola parada decide muita coisa, mas não quer dizer que ele vai ser o titular. Vai jogar quem a gente achar melhor para a parte tática do time.”

Há mais de dois meses no comando do time, Aílton caiu nas graças da torcida quando tirou o time da zona de rebaixamento do estadual, e sua renovação foi vista com bons olhos pelo torcedor. Mas, para o treinador, a oportunidade de impor sua filosofia de trabalho é agora, no campeonato nacional:

“Já deixei bem claro para o grupo que agora é a minha maneira de trabalhar. Agora eu vou impor minha filosofia de trabalho para que a gente consiga um grupo homogêneo, um time de respeito. Quero colocar que os jogadores sejam profissionais, ninguém assina um contrato dizendo que vai ser titular, isso não existe. A gente teve o cuidado de ver quem teve um rendimento bem regular para que a gente já tenha uma espinha dorsal e consiga um encaixe.” Afirmou Aílton.
Colaboração Felipe Frederico.




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