Em audiência realizada nessa segunda-feira, 20, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, com o secretário de governo, deputado Odair Cunha (PT-MG), o vereador Wanderson Castelar (PT) e o prefeito Bruno Siqueira (PMDB) apresentaram uma série de reivindicações da cidade junto ao governo Estadual.
O primeiro tema da conversa foi a retomada das obras do Hospital Regional, paralisadas desde 2015, e a liberação de recursos necessários ao custeio dos serviços de urgência e emergência na área da saúde, particularmente da UPA Norte. O Estado deve o repasse de vários meses e isto pode levar à interrupção dos serviços.
Segundo o secretário, o Governo solicitou recursos à União para concluir todos os hospitais regionais em construção em Minas. O Ministério da Saúde ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas há uma expectativa positiva, apesar de toda a crise vivida pelo país. Quanto ao custeio das UPA’s, ele admitiu que o problema é grave, mas disse que se reunirá com o secretário de estado da saúde para buscar uma solução, permitindo a continuidade dos serviços na cidade.
Outro tema tratado pelos representantes da cidade diz respeito à liberação de recursos para conclusão de três Unidades de Atenção Primária à Saúde nos bairros Nova Benfica, Jóquei Clube e São Benedito. Odair Cunha se comprometeu em dar sequência às obras, ainda que seja necessário escalonar o fluxo de recursos, alterando o cronograma inicialmente previsto.
Durante o encontro, foi debatido o apoio necessário para viabilizar a instalação na cidade da M Dias Branco, importante empresa do ramo alimentício, cujo processo depende da publicação de decretos que caracterizam a iniciativa de utilidade pública, assim como a construção de acesso viário às futuras instalações da fábrica, em terreno localizado nas imediações da BR-040. Odair garantiu que os decretos serão publicados nos próximos dias e demonstrou interesse do governo em viabilizar recursos para o acesso, via financiamento específico.
Por fim, o grupo solicitou ao secretário a liberação do aditivo de R$ 600 mil reais, necessário à conclusão do Teatro Paschoal Carlos Magno, cuja obra vem sendo financiada a fundo perdido pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), empresa de fomento do Estado.
O secretário assegurou que fará a gestão necessária para liberação dos recursos o quanto antes, considerando, inclusive, não ser uma soma elevada.
Fonte: Assessoria