O macaco e o homem são distintos na idéia originária

Livro – A Verdade Vol.10

O macaco e o homem são distintos na idéia originária
Por ser o Criador um só, existe um centro em todas as criaturas e coisas criadas, desde o átomo, a molécula, o mineral, o vegetal, o microorganismo, até os seres vivos superiores. Esse centro pode ser um núcleo, um tronco ou uma coluna vertebral. E tudo que existe possui polaridade positiva ou negativa, ou a natureza de macho ou fêmea.
A Vida usa também as condições ambientais, porém nem sempre torna definitivamente hereditário algo que foi adquirido temporariamente no processo de adaptação ao ambiente – se for necessário, faz com que a evolução se dê segundo Sua própria “idéia”. Por isso, para se defenderem da hostilidade dos inimigos, talvez seja mais favorável aos insetos evoluir com seis membros, diferentemente dos animais com quatro patas, e do homem, que dispõe somente de dois braços e duas pernas.
A medida que a condição material foi evoluindo e se modificando, a Vida manifestou “idéias” diferentes, originando então diferentes espécies de seres vivos. Tais “idéias” foram paulatinamente se manifestando como os seres vivos superiores.
Assim como somente a “voz” era captada pelo rádio a, com a evolução, a “imagem” também passou a ser captada pelo televisor, conforme as condições de recepção, variam as “idéias” captadas. Portanto, quando a condição ambiental evoluiu e foi preparada para captar a originária “idéia de macaco”, este surgiu manifestado. E quando o ambiente foi preparado para captar a originária “idéia de homem”, o homem se manifestou. Mesmo que as formas se assemelhem, assim como a voz e a imagem são de natureza diferente, o macaco e o homem também se diferem completamente.

A Vida transforma a matéria de acordo com a individualidade
o homem recebe energia em forma de alimento, transforma-o em substâncias assimiláveis pelo organismo e as distribui de modo a criar seu corpo físico. Esse processo não é tão simples como aquele que ocorre no interior de um tubo de ensaio.
Colocando-se alimento no interior de um tubo de ensaio. misturando-o com uma quantidade adequada de água e enzimas digestivas, em condições controladas de tempo e temperatura, constataremos que o alimento sofrerá certa transformação parecida com o in ício da digestão; mas, em seguida, ele passará a se decompor, sem chegar, portanto,a se transformar em células vivas.
Entretanto, quando o alimento é introduzido no estômago de um animal vivo, processa-se uma transformação que Vai muito além de uma simples transformação físico-química. Introduzindo-se carne bovina no estômago do homem, ela se transforma em células corporais do homem; introduzindo-se carne bovina no estômago do porco, esta se transforma em células corporais do suíno. Isto é, a Vida inclui e leva em conta a “individualidade”; e, de acordo com esta, decompõe as moléculas da matéria fornecida e dispõe as células, de modo a manifestar a imagem condizente com a “idéia originária” desta ou daquela “individualidade”.

A mente e a matéria são duas faces do “esp írito”
A Vida trabalha de acordo com a “individualidade” de cada “idéia” originária e, no caso do homem, por exemplo, não apenas forma-lhe o próprio corpo, mas também acumula nele certa quantidade de energia para ser emitida, conforme a Sua vontade, Essa energia flui, através do sistema nervoso, em forma de atividades físicas e de emoções como alegria, tristeza, cólera, ira, etc.
Se considerarmos o fato de que, pela variação das emoções, são alteradas as ondas cerebrais, compreenderemos que a atividade da mente humana possui força para movimentar as partículas que compõem a matéria, e para comandar nosso corpo em suas diversas ações físicas. Por que isso se torna possível? Se a mente e a matéria pertencessem a “mundos” diferentes, não haveria como se relacionarem. A mente decompõe a matéria e a transforma em células e em energia, porque a mente e a matéria são duas facetas do “espírito”.




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