PC deflagra operação de combate ao comércio ilegal de armas e munições em Muriaé

Policiais civis da 4ª Delegacia Regional de Muriaé deflagraram na manhã dessa quarta-feira, 8, uma operação com foco no combate ao comércio ilegal de armas e munições que, segundo a Polícia Civil (PC), estariam sendo usadas em crimes, como assassinatos e roubos. Armamentos foram apreendidos na região central de Muriaé, onde um homem foi preso. Nessa terça-feira, 7,, ao menos cinco pessoas, incluindo uma mulher, já haviam sido detidas, suspeitas de utilizarem as armas para cometer delitos.

A operação é fruto de investigação da equipe da Agência de Inteligência da Regional. O delegado Tayrony Spíndola afirmou que com as ações a PC desarticulou uma célula de um grupo criminoso, prendendo integrantes de duas etapas do processo. Segundo ele, o homem detido na manhã dessa quarta atuaria fornecendo armas e munições para os demais detidos, que por sua vez, usavam o material para cometer diversos tipos de crimes.

“Nós mapeamos a atuação desta organização criminosa. Ela tinha um braço empresarial, que foi desarticulado pela manhã, que fornecia as munições e as armas. Essas seis pessoas que foram capturadas e presas na terça-feira são os executores. É, o pessoal da ponta, que recebe essas munições e essas armas para praticar crimes de homicídio, roubo, latrocínio, tudo que você imaginar. E hoje, completamos a operação capturando o fornecedor, que abastece esses criminosos”, afirmou o delegado.

Coletiva

Em entrevista coletiva, realizada no fim da tarde dessa quarta-feira, na sede da Delegacia Regional de Muriaé, Spíndola explicou que as investigações tiveram início há pelo menos 10 meses, a partir de levantamentos feitos durante apuração de casos de homicídios praticados na região.

Segundo ele, todos os detidos responderão por organização criminosa e tráfico ilegal de armas e munições. De acordo com o delegado, dois dos suspeitos foram capturados em Muriaé, e as outras prisões se deram nas cidades de Miradouro, São Francisco do Glória e Carangola (comunidade de Ponte Alta).

O delegado ressaltou que entre as diversas armas e munições, inclusive de calibres de uso restrito, apreendidas na residência do suposto fornecedor, estava uma espingarda calibre 12 que, segundo as investigações, era a arma “preferida” de um pistoleiro apontado como autor de homicídios na região, nos quais a vítimas foram mortas com tiros na cabeça.

Fonte: Rádio Muriaé




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