Parece ser essência no conceito de comunicação o caráter interpessoal. Com efeito, comunicar-se é dialogar com o outro. O diálogo consigo mesmo, embora muitas vezes importante, não constitui forma de comunicação. É importante, muitas vezes, você recolher-se ao seu silêncio interior para suas reflexões. Mas isso não constitui forma de comunicação, a não ser, nas orações, a comunicação com Deus ou para os que acreditam, as comunicações espirituais.

O mundo de hoje tem sido marcado, no entanto, por uma forma de comunicação bem sugestiva: o celular. As pessoas estão fazendo do celular o seu melhor amigo e mesmo confidente. Não há dúvidas da importância do aparelho celular moderno, onde você tem, além da possibilidade do uso do telefone, o acesso à internet, à mídia das fotos e filmagens e, ainda, um microcomputador pessoal.

É bom ter acesso à velocidade das mensagens. Não se pode negar a importância do acesso rápido às redes sociais. Realmente, as redes sociais lhe trazem a informação do aniversário do amigo e do conhecido e lhe permite, com simplicidade e rapidez, levar-lhe os seus cumprimentos. Mas não se pode permitir que o celular se transforme num vício. Como tudo o que é bom o celular também exige moderação. É preciso não permitir que o celular afaste a comunicação pessoal, aquela “olho a olho”, onde você pode ver o outro na sua integralidade.

Nem o abraço amigo, onde as energias se transferem ao outro de maneira insubstituível. Que ele venha a somar dentre os instrumentos de comunicação, mas não afaste as outras formas de se comunicar com o outro. Que ele não se transforme num instrumento de comunicação intrapessoal, como já o são a TV e o rádio, dentre outros.




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