Sindicalistas e deputada discutem Reforma da Previdência

Representantes sindicais, vereador Roberto Cupolillo (Betão-PT) e a deputada federal Margarida Salomão (PT) se reuniram na tarde dessa sexta-feira, 3, no Hotel Hitz, para discutir sobre os pontos prejudiciais da Reforma da Previdência.

Os sindicalistas criticaram a proposta, pois ela prevê a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres, tendo contribuído por 25 anos ou mais. “O\ único ponto positivo dessa Reforma [da Previdência] é a união da classe trabalhadora contra a proposta”, disse o Presidente da Federação dos Sindicatos Públicos Municipais de Minas Gerais, Cosme Nogueira e frisado por seu colegas.

As Reformas da Previdência e Trabalhista tramitam juntas nas comissões especiais do Congresso Nacional. “As duas reformas tramitam ao mesmo tempo, e temos prestado atenção apenas na Reforma da Previdência”, disse Margarida ao relembrar que a Reforma Trabalhista é referente a direitos do trabalhador como férias e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

A deputada ainda afirmou que a população deve se manter informada sobre seus direitos. “Mídias tradicionais que chegam à casa da maioria da população tem se posicionado a favor da Reforma. Não é hora de perder tempo e devemos lutar por nossos direitos”, ressaltou Margarida. A parlamentar ainda informou que a Câmara Municipal tem realizado reuniões com o objetivo de informar a população sobre os malefícios da proposta.

Pontos negativos foram evidenciados durante toda palestra, entre eles um dos principais é a proposta ser extremamente maléfica para as mulheres que tem dupla jornada e a remuneração continua inferior. A reunião se encerrou com uma convocação para a manifestação na quarta-feira, 8, na Praça da Estação, situada no centro de Juiz de Fora, e uma paralisação geral a partir do dia 15.

A PROPOSTA

A proposta prevê para servidores públicos a idade mínima de 65 anos e 25 de tempo de contribuição. A fórmula de cálculo do valor também passa a ser a mesma. Já para professores e policiais civis a aposentadoria especial foi revogada.

A pensão de morte também deve ser reduzida para 50% para o cônjuge e para 10% por cada dependente. Trabalhadores rurais podem continuar se aposentando por idade, basta comprovar a atividade no campo.




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