O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse nessa terça-feira, 10, na capital paulista, que não é preciso que o governo seja notificado para recorrer da liminar do juiz Paulo de Oliveira Filho, concedida na semana passada, que suspendeu o aumento de tarifas de integração entre ônibus e trilhos. Entretanto ele diz que para baixar o preço da tarifa, conforme determina a liminar, é preciso que o governo receba a notificação.
De acordo com Tribunal de Justiça de São Paulo, o governo recorreu nessa segunda-feira, 9, da liminar, e o reajuste continua em vigor desde o domingo, 8, na região metropolitana de São Paulo. A integração foi reajustada de R$5,92 para R$6,80. Também passou a ser cobrada uma taxa de integração nos terminais metropolitanos, que varia de R$1 a R$1,65. Os passageiros que ainda têm saldo nos cartões pagam o valor antigo, mas quem comprou bilhetes a partir dessa segunda-feira já pagou o novo preço.
Segundo Alckmin, não foi feito o reajuste da principal tarifa, a do bilhete de R$3,80, sobre o qual incide a maior inflação. Ele explicou que não reajustar esse valor é benéfico para um maior número de pessoas: mais de 50% dos passageiros do metrô, 62% da Companhia de Trens Metropolitanos (CPTM) e 66% do ônibus.
Em São Paulo, a administração do serviço de ônibus cabe à prefeitura. Já o Metrô e a CPTM são ligados ao governo estadual.
Fonte: Agência Brasil