É frequentemente afirmado que os seres humanos partilham uma alta porcentagem de similaridade genética com algumas espécies de símios (como chimpanzés e bonobos). Tal informação tem sido amplamente utilizada como evidência para afirmar a hipótese darwiniana da ancestralidade comum. Difunde-se a ideia de que cerca de 98% a 99% do DNA humano é idêntico ao dos chimpanzés, sendo que, uma análise mais profunda dos detalhes da estrutura e funcionalidade genômica, revela a falácia desse argumento.
Na verdade, as referidas similaridades encontradas entre homens e macacos não destoam da relacionada a outras espécies, como se verifica na comparação entre humanos e sapos, por exemplo. Mas o que chama mais a atenção são as incontornáveis discrepâncias fundamentais que demonstram a existência de uma distinção absurda no código encontrado em cada espécie “irmã”.
As análises mais completas que consideram todo o genoma de humanos e chimpanzés indicam uma proximidade total não muito maior que 85%, o que, para a genética, significa enorme discrepância.
Diferenças críticas nos elementos reguladores do DNA, na expressão gênica e em genes exclusivos, reforçam a singularidade humana, especialmente no que diz respeito ao crescimento do cérebro e à cognição avançada; características que não podem ser explicadas por uma suposta ancestralidade comum.
Outros avanços, como estudos epigenéticos e na funcionalidade do que antigamente era considerado “DNA lixo”, revelam configurações únicas no genoma da nossa espécie, como padrões exclusivos de regulação e maior neuroplasticidade. Genes ligados à linguagem e ao pensamento abstrato possuem diferenças marcantes em sua expressão nos humanos em comparação a símios, assim como elementos transponíveis, que adicionam complexidade ao nosso desenvolvimento.
Tais descobertas não apontam para uma ancestralidade comum, mas para um desenho funcional otimizado, sugerindo que existe um “mesmo construtor” por trás de todas as espécies. Tal como o artista possui um estilo que imprime a sua marca naquilo que elabora, semelhanças estilísticas são encontradas em toda criação. Da mesma maneira que um engenheiro utiliza os mesmos componentes em diferentes projetos porque são eficazes, eficientes e funcionais, as semelhanças revelam uma fonte comum para todas criaturas vivas.
Na verdade, o criador empregou genomas otimizados para conservar funções biológicas fundamentais. Em outras palavras: certos genes essenciais foram reutilizados em diferentes espécies para sustentar funções básicas, enquanto outros componentes (como aqueles associados à cognição, expressão emocional e capacidade criativa) foram ajustados unicamente para humanos.
Este fato sugere que a excepcionalidade humana é melhor explicada pela ação intencional de um criador, em vez de processos cegos e aleatórios que dependam apenas de mutações aleatorias e seleção natural.