Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), os pluviômetros e estações meteorológicas de Juiz de Fora chegaram a registrar 416,8 mm, volume 40,15% acima da normal climatológica do mês de janeiro historicamente. A normal climatológica, que é uma média dos últimos 30 anos, tem como base um volume de chuvas para a cidade em janeiro, que é de 297,4 mm na série histórica.
Entre os bairros com maiores índices de precipitações do último mês estão: Grama, Jardim Lermitage, Paula Lima, Alphaville, Filgueiras, São Judas Tadeu, Chácaras Passos del Rey, Milho Branco, Monte Castelo e Bandeirantes.
Um registro de destaque ocorreu no dia 3 de janeiro, quando o bairro Grama foi atingido por volumes significativos e ao mesmo tempo muito concentrados de chuvas num período de 24h, sendo registrados 104,47 mm, o que representou 35,17% do esperado para todo o mês.
A Defesa Civil da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) precisou atuar em caráter emergencial e imediato em diversas situações, e prontamente as equipes estiveram a postos. As ações preventivas também foram mantidas, sendo alcançado um total de 101 vistorias deste tipo na cidade ao longo do último mês, além de 262 ocorrências após acionamento da população.
Outra importante variável monitorada pela Defesa Civil e que gerou significativos impactos na cidade durante o mês de janeiro foram as rajadas de vento. No dia 5, entre 19h e 20h, a estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), localizada na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), registrou rajadas de vento com velocidades de 98,64 km/h, cenário que elevou o nível do Plano de Contingência Municipal à sua condição de alerta máximo, sendo necessário acionar a sala de situação integrada com o Corpo de Bombeiros. Como consequência, houve múltiplas quedas de árvores, bem como destelhamentos.
Ainda em janeiro, também foi intensificada a parceria com o Corpo de Bombeiros, visando à realização de vistorias preventivas em áreas de risco de deslizamentos e inundações do município. Dentre as atividades promovidas pela Defesa Civil durante o mês, está a 3ª reunião do Plano de Contingência do período chuvoso, que é um trabalho integrado que desenvolve as diretrizes, ainda no período de estiagem, para que as ações em um cenário de desastre sejam efetivas e ágeis. Nos últimos anos, este trabalho de resposta foi aprimorado na cidade. Com isso, desde fevereiro de 2020, não há registro de óbitos no município em decorrência de desastres durante o período chuvoso.
“É importante destacar que chegamos no mês de janeiro com chuvas acima da média em outubro, novembro e dezembro. Devido a essas intensas precipitações nos meses anteriores, o Plano de Contingência tinha alerta máximo para o mês de janeiro. Porém, mesmo com a chuva acima da média também em janeiro, as ações preventivas, que foram realizadas ao longo do ano e durante o próprio período chuvoso, foram essenciais para mitigar os riscos durante esse mês e evitar situações de maior gravidade. Além disso, a organização e empenho das pastas e instituições que compõem o Plano de Contingência foi fundamental para atender de forma muito rápida os problemas provocados pelas chuvas, como escorregamentos e inundações”, ressaltou o subsecretário da Defesa Civil, Luís Fernando Martins.
Serviço de SMS da Defesa Civil
Caso haja qualquer situação de risco, a Defesa Civil deve ser acionda pelo telefone 199. Porém, também é importante que a população se cadastre no sistema de emissão de alertas meteorológicos. O serviço é gratuito: basta enviar uma mensagem de texto (SMS) com o CEP do local desejado para o número 40199. A equipe trabalha 24 horas, e a Defesa Civil atingiu a marca de 53.015 cadastros do serviço de alerta de SMS.
A população também pode acompanhar os alertas e as recomendações da Defesa Civil por meio do Instagram @defesaciviljf.