A taxonomia é o método mais utilizado para classificação dos seres vivos,
organizado-os em uma hierarquia que categoriza os organismos em diferentes
níveis da seguinte maneira: Domínio, Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e
Espécie.
Domínio é a categoria mais abrangente, comporta: Bacteria, Archaea e Eukarya.
Dentro de cada domínio, os organismos são agrupados em reinos. Por exemplo, no
domínio Eukarya, temos os reinos Animália (animais), Plantae (plantas), Fungi
(fungos) e Protista (protozoários e algas unicelulares). O filo agrupa os organismos
que compartilham características essenciais. Por exemplo, no reino Animalia, temos
o filo Chordata, dos vertebrados. Cada filo é dividido em classes. Por exemplo,
dentro do filo Chordata, a classe Mammalia comporta os mamíferos.
As classes dos seres vivos podem variar dependendo do reino em questão.
Exemplificando com o caso do Reino Animalia (Animais), tem-se o Mammalia
(Mamíferos): Animais que possuem glândulas mamárias. Exemplos: humanos e
cães.
As classes são subdivididas em ordens. Por exemplo, dentro da classe Mammalia,
temos a ordem Carnivora, que enreda os animais carnívoros como os felinos e
canídeos. Dentro de cada ordem, os organismos são agrupados em famílias. Por
exemplo, na ordem Carnivora, a família Felidae inclui todos os felinos. As famílias
então são divididas em gêneros. Dentro da família Felidae, o gênero Panthera inclui
grandes felinos como leões e tigres. Por fim, a espécie constitui o nível mais
específico de classificação e refere-se a um grupo de organismos que podem se
reproduzir entre si e gerar descendentes férteis. Um exemplo é o leão do gênero
Panthera (Panthera leo).
Essa hierarquia de classificação fornece um sistema organizado para estudar e
entender a biodiversidade da vida na Terra. Infelizmente, os livros didáticos
condicionam tal diversidade ao paradigma da evolução, subentendendo a operação
de uma “hierarquia existencial” na qual pressupõe que os organismos mais
sofisticados são o resultado da complexificação dos organismos menos sofisticados.
Segundo esta visão, que é dominante por sinal, teria ocorrido diversificação por
meio de mutações aleatórias ao longo de milhares de anos.
Está ideia, canonizada pelo paradigma científico contemporâneo, contradiz
frontalmente a genética desde seus primórdios. Sabe-se que Mendel é considerado
o pai da genética, pois ele foi o primeiro a formular e aplicar métodos experimentais
rigorosos para estudar a herança de características em organismos, desenvolvendo
as leis fundamentais que descrevem como os genes são transmitidos de uma
geração para outra.
Curiosamente, não se dá a devida ênfase para o fato de que seus postulados
contradizem frontalmente o dogma evolutivo quando provou empiricamente a
impossibilidade de variabilidade genética para além do espectro das famílias.
Mendel, com suas cuidadosas cruzas de plantas de ervilha, demonstrou que as
variações observadas se limitam à combinação de alelos existentes, o que implica
numa limitação da variabilidade. Isso impõe um sério impasse quanto à questão de
até que ponto novas características ou adaptações podem surgir naturalmente.
Os evolucionistas recorrem aos “milhares de anos” para eclipsar o problema que
não encontra solução nas evidências empíricas.
O que temos de dados comprovados é que a mudança evolutiva, que depende de
mutações raras e imprevisíveis, não coaduna com a estabilidade nas linhagens
familiares observada nos experimentos realizados desde Mendel até nossos dias.
Os fatos, portanto, sugerem que a evolução é uma impossibilidade genética.