Nos últimos três anos, Minas Gerais tem se destacado como o estado que mais cresce no turismo no Brasil, registrando um crescimento médio anual que é o dobro da média nacional. Apenas em agosto de 2024, o estado teve variação positiva de 9,1% no Índice de Atividades Turísticas (Iatur) do IBGE, na comparação com o mesmo mês de 2023, ficando 506% acima do desempenho médio brasileiro.
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Esse resultado reflete diretamente a atuação das Instâncias de Governança Regionais (IGRs). Alicerce do Programa de Regionalização do Turismo em Minas Gerais, as 48 IGRs do estado têm desempenhado papel decisivo na articulação das políticas públicas de turismo e no desenvolvimento regional.
O papel transformador das IGRs
Cada instância atua de forma colaborativa entre municípios, setor privado e o Governo de Minas, garantindo que as riquezas locais sejam exploradas de maneira sustentável e integrada. Este trabalho conjunto tem sido essencial para tornar Minas Gerais referência no setor turístico.
“As Instâncias de Governança Regionais são o coração da política pública de turismo em Minas Gerais. Por meio delas, conseguimos descentralizar ações, integrar os territórios e valorizar as riquezas locais. Esse modelo é uma referência nacional e explica por que Minas tem sido o estado que mais cresce no turismo. A atuação das IGRs transforma cada município em um protagonista no cenário turístico, promovendo não só crescimento econômico, mas também inclusão e sustentabilidade,” destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.
Já para a presidente da Federação das Instâncias de Governança Regional do Turismo (Fecitur) e gestora da IGR Montanhas Cafeeiras de Minas, Teresa Augusta Lemos Remunhão, o trabalho colaborativo com o Governo do Estado, com seu papel planejador, é o grande responsável pelo sucesso do turismo mineiro.
“Sabe por que Minas está em primeiro lugar no turismo, bem à frente dos outros estados? Porque nós fazemos planejamento de toda ação, para que todo o trabalho seja bem feito. A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo é nossa mãe. Ela funciona como o sistema nervoso central, comandando as ações, e nós trabalhamos como os tentáculos, atuando nas cidades. Assim, temos avançado em todas as regiões”, analisa Teresa Lemos.
Como as IGRs contribuem para o crescimento turístico
Minas Gerais é, hoje, o coração pulsante do turismo brasileiro, um estado que traduz seu patrimônio e hospitalidade em resultados concretos e transformadores. E as IGRs são as arquitetas desse sucesso, colocando cada região no mapa do turismo nacional e internacional. Como pontapé inicia, elas identificam e organizam os potenciais turísticos de cada região. São principalmente as equipes das IGRs que criam roteiros integrados que conectam as cidades, valorizando as experiências culturais, naturais e gastronômicas de cada localidade.
“Temos municípios muito pequenos. Às vezes, uma cidade tem apenas uma cachoeira, outra tem uma igreja histórica. Sozinhas fica difícil promovê-las, mas com um roteiro integrado elas todas se tornam grandes atrativos turísticos”, explica a presidente da Fecitur.
Outro aspecto fundamental é que elas garantem capacitação e gestão profissional. Através do investimento em formação, as IGRs têm fortalecido a mão de obra local, aumentando a qualidade dos serviços oferecidos e atraindo mais turistas.
A presença constante em feiras do setor, como a Festuris e a Abav, ajuda a posicionar o estado como um destino plural, ampliando sua visibilidade e competitividade dentro e fora do país. Por fim, o trabalho das instâncias gera impacto significativo na economia mineira, impulsionando o empreendedorismo, a geração de empregos e o fluxo de investimentos nas cidades.
Fonte: Agência Minas