Perguntas razoáveis sobre a bondade de Deus

Salmos 107: 20. Enviou a sua palavra, e os sarou, e os livrou da sua destruição. –  Bíblia ARC

 

A Palavra de Deus realiza milagres e maravilhas, ela cura e salva.

 

A Bíblia nos ensina que o Pai é bom (Sl 100.5), a Sua vontade é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2). Ele deseja que sejamos felizes, pois nos criou para sermos pessoas completas (Gn 1.31).

 

Sendo assim, não devemos errar achando que existe propósito na doença ou castigo na condenação. Nada disso! De Deus só vêm coisas boas (Tg 1.17).

 

Por isso, apesar de sermos culpados pela nossa condição de pecadores, que traz sobre nós as maldições de satanás, Deus nos livra e guarda.

 

A doença não é de Deus, por isso Deus cura.

O inferno não deve ser o destino do ser humano, por isso, Deus nos salva.

 

Tais operações são explicadas na Palavra e é compreendendo a Palavra que somos aperfeiçoados para nos revestirmos com as bênçãos da saúde e da salvação.

 

Sabendo disso, vamos ponderar algumas perguntas razoáveis acerca da bondade de Deus.

 

Porque o Senhor é bom, e eterna, a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de geração a geração (Salmos 100: 5).

 

Deus é bom, 100% bom, Ele é o próprio conceito de bem. Não há nada em Deus que remeta a maldade e aos seus cognatos ou efeitos: infelicidade, dor, desespero, doença, morte,… nada disso faz parte da obra de Deus.

 

A vontade de Deus é boa, indiscutivelmente boa:

 

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12: 2).

 

Mas podemos pensar em um questionamento legítimo: se Deus é todo poderoso, não será ele o autor do mal? A resposta é: não! Deus não faz o que não harmoniza com o Seu próprio Ser. A obra de Deus expressa a essência do Eterno, ela é boa, porque Ele é bom:

 

“E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto” (Gênesis 1: 31).

 

Veja como Jesus enfatiza a bondade do Pai no trecho abaixo de Mateus 19: 16, 17:

 

“E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei, para conseguir a vida eterna? E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom, senão um só que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos”.

 

Jesus enfatiza de tal modo a bondade do Pai que não admite ele próprio ser chamado “bom”. Isso porque tudo o que é bom no mundo é uma cópia da bondade verdadeira que está no Senhor.

 

De Deus não procede nada ruim:

 

“Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta” (Tiago 1: 13).

 

Tudo que é dEle é bom, o que vem dEle é igualmente bom:

 

“Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação” (Tiago 1: 17).

 

Tais afirmações enseja uma segunda dúvida legítima: se Deus não criou o mal, por que o mal existe?

 

Devemos entender que Deus opera criando, mas que existe o espaço em que Ele decide soberanamente não agir. A melhor forma de compreender isso é pensar na relação entre luz e trevas.

 

As trevas não são algo mas a ausência de algo. As trevas são a ausência de luz, onde a luz não se propaga, as sombras dominam. Mas quando a luz chega ela triunfa, aplaca a escuridão e impõe-se iluminando o que antes estava apagado.

 

A luz é o bem, as trevas representam o mal.

Deus é o bem, representado pela luz: onde Deus está, a luz ilumina e se propaga, mostrando que onde Deus se faz presente, o mal é eliminado:

 

“Ele revela o profundo e o escondido e conhece o que está em trevas; e com ele mora a luz”(Daniel 2: 22).

 

Deus permite que haja ausência de Deus para que compreendamos pelo contraste a bondade que Ele É.

 

O Filho é a imagem do Pai: Luz!

 

“e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam” (João 1: 5).

 

O mau é a ausência de Deus, simples assim:

Hebreus 3: 12. Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo.

 

Mas Deus nos deu liberdade para escolher, de maneira que devemos ter uma escolha que fuja à presença dele. Do contrário, não poderíamos escolher genuinamente.

 

E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás (Gênesis 2: 16, 17).

 

 




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