“Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido e têm cometido abominável iniquidade; não há ninguém que faça o bem” (Salmos 53: 1).
O paradigma científico naturalista/materialista tenta encontrar explicações para os temas da realidade afirmando não haver Deus. O que tem conseguido? Vergonha!
“Deus olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus” (Salmos 53: 2).
A cada passo dado no progresso intelectual, a cada nova descoberta levantada, fica claro que não faz o menor sentido atribuir a existência ao mero acaso ou a processos não controlados, não decididos, não organizados por um mente superior e criativa.
Ao contrário, as evidências apontam para um Deus que tudo criou, para o nosso Deus Todo-Poderoso.
Mas por que os livros didáticos falam diferente? Porque o que está em jogo não é a boa ciência, mas a ideologia.
O dilema tem sido o seguinte: se o problema de crer em Deus é a incapacidade de prová-lo, como admitir uma teoria alternativa igualmente não provada? Ora, quem crê em Deus não tem a pretensão de prová-lo, mas quem o nega, o faz exigindo uma explicação alternativa que possa ser comprovada. Logo, quem nega Deus por falta de provas deve apresentar uma explicação alternativa sustentada em provas. Até aqui conseguiram fazer isso? Não! Quem provou algo sobre as origens cósmicas ou biológicas de costas para Deus? Ninguém!
Dizem que a religião é uma invenção, mas tudo o que tentam colocar no lugar de Deus é ridiculamente faccioso: teoria das cordas, multiverso, … cada modelo mais fantasioso do que o outro. Cada um mais descabido que o outro e todos igualmente carentes de provas.
O que conseguiram até aqui? Humilhação!
O propósito do paradigma não é cultivar mentes livres, mas controlar o pensamento. Jogar ciência contra a fé faz parte do processo de negar a razão em nome da razão. Ou seja, de tornar a razão um objeto de culto religioso, uma poderosa arma de controle para um novo tipo de sacerdócio, completamente liberto de qualquer moral transcendente.
O resultado está aí. A humanidade se torna menos humana na medida em que cultua mais o próprio ser humano.
“Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um” (Salmos 53: 3).
Colocaram a criatura no lugar do Criador, mas não conseguem sustentar a sua decisão. Declararam: Deus está morto! Porém, não conseguiram cessar os milagres, não conseguiram calar as orações, não conseguiram fechar os templos, embora venham tentando, tentando, tentando,…
“Acaso não têm conhecimento estes obreiros da iniquidade, os quais comem o meu povo como se comessem pão? Eles não invocam a Deus” (Salmos 53: 4).
E quanto mais estudamos sem as amarras do paradigma, mais luz é jogada sobre as pistas que apontam para Deus, envergonhando aqueles que insistem em negá-lo.
“Eis que se acharam em grande temor, onde temor não havia, porque Deus espalhou os ossos daquele que te cercava; tu os confundiste, porque Deus os rejeitou. Oh! Se de Sião já viesse a salvação de Israel! Quando Deus fizer voltar os cativos do seu povo, então, se regozijará Jacó e se alegrará Israel” (Salmos 53: 5, 6).