Prefeita destaca atuação da PJF na mitigação dos danos da chuva desta quinta, 26, em visita a rádios da cidade

Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), a prefeita de Juiz de Fora, Margarida Salomão, está participando ao longo desta sexta-feira, 27, de uma série de entrevistas em rádios da cidade para uma prestação dos diversos serviços que a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) vem realizando ao longo do mandato. Entre os assuntos debatidos, a chefe do executivo municipal abordou sobre a mitigação dos danos da chuva desta quinta-feira, 26, além do orçamento do município para 2024, os projetos para a cidade e o Edital dos Ambulantes.

Em participação na Rádio Transamérica, Margarida abordou o volume de chuva que Juiz de Fora recebeu durante a quinta-feira, 27. “Tivemos um temporal terrível, mas dentro de um padrão de expectativa. Estamos vivendo o fenômeno do El Niño, em que você não tem as chuvas prolongadas, como em dezembro e janeiro dos anos anteriores. Mas é pior, pois são chuvas muito rápidas e concentradas, com uma forte ventania. A chuva de ontem foi tão forte que nós vimos o Rio Paraibuna subir quase um metro em uma hora, foi algo assustador. Nós precisamos saber que teremos isso ao longo deste fenômeno, mas estamos montando um sistema de resposta rápida e eficiente. Trabalhamos com equipes da Prefeitura até 3h da manhã, e eu quero agradecer os trabalhadores que se dedicaram para a cidade, especialmente ao Demlurb. Hoje, nesta sexta-feira,  boa parte da cidade que havia sido afetada, felizmente, já está limpa. Nós estamos organizados para atender a cidade”.

Para mitigar os danos das chuvas, a chefe do executivo municipal relembrou as diversas obras que a Prefeitura tem feito para bairros que há anos sofrem com os resultados dos grandes volumes de água das tempestades. “Temos um grande foco de obras para as áreas do Democrata/Mariano, Santa Luzia e Bairro Industrial. Os projetos para os bairros estão em vias de ter os recursos liberados em Brasília, não é uma operação simples. No Bairro Industrial e em Santa Luzia já começamos as obras para mitigar os efeitos e, em dois ou três anos, sanar os problemas das regiões. Essas populações eu tenho certeza que terão seus problemas resolvidos pelos próximos cem anos”.

“De julho a agosto, nós tiramos das bocas de lobo 162 toneladas de lixo. Ontem, essa limpeza se fez efetiva, pois juntou aquela grande quantidade de água na hora que caiu a chuva e depois escoou, então funcionaram tanto as bocas de lobo quanto o sistema de drenagem. Nesta sexta-feira, nós temos o caminhão hidrojato andando pela cidade inteira puxando os detritos que a enxurrada leva pra dentro”.

A prefeita também citou as dificuldades que as movimentações irregulares de terra e as consequências graves que elas causam para a cidade. “O papel do gestor municipal é de fazer a mediação entre os interesses individuais, que são legítimos, e o bem coletivo, que deve se sobrepor. É preciso chegar em uma média, então se quer fazer uma obra, um corte de terra, tem de fazer de maneira correta. Quando a chuva cai, leva a terra para o bueiro e entope. Isso afeta todos nós, então é preciso viver a vida da cidade com esse cuidado”, ressaltou a prefeita.

Orçamento para 2024

A prefeita também discutiu sobre o orçamento enviado para a Câmara Municipal para o período de 2024, que conta com déficit zero. “Está tramitando na câmara, que tem até o fim do período legislativo para fazer a votação do projeto. Nós encaminhamos com muita satisfação e orgulho, conseguimos nos três anos de gestão zerar os déficits que recebemos e agora nós chegamos a uma construção extremamente rigorosa e muito bem concebida. Aquilo que a cidade tem pra gastar é a mesma coisa que tem a receber, sem estar em débito. Chegamos a isso com uma gestão muito austera e fazendo muita coisa, não paramos de fazer nada. Nós conseguimos melhorar a arrecadação sem aumentar imposto, e estamos com hoje com uma gestão muito mais qualificada e científica. Temos recursos suficientes para fazer muitas obras na cidade inteira”.
“Dia 10 de novembro vamos apresentar um leque de projetos muito importantes no PAC 3, o PAC Cidade. Apresentaremos a lista de ideias, em que constam a construção de creches, escolas, um grande equipamento na área de segurança para oferecer aos jovens trabalho, estudo, lazer, recuperação de pessoas com problemas no curso de suas vidas. Vamos investir na cidade um montante que estou estimando, e julgo necessários, na ordem de R$ 1 bilhão”, destacou Margarida.

Edital dos Ambulantes

Margarida também ressaltou o processo do Edital dos Ambulantes. “Nesse processo imensamente participativo do Edital dos Ambulantes, nós conhecemos os nomes, as histórias e todos aqueles que estão na disputa. A imensa maioria foi contemplada, mas ainda existem pessoas insatisfeitas, e há pessoas portadoras de reclamação que nem disputaram. É muito bom que haja esse debate, quanto mais houver mais iremos aperfeiçoar esse processo. Estamos abertas a rever processos. É um trabalho coletivo feito com respeito ao direito de todo mundo, que irá fazer com que a cidade venha a ter um centro urbano muito bem ordenado e seguro”.




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