Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), na manhã desta quinta-feira, 5, foi realizado mais um encontro da oficina de arteterapia da Casa da Mulher, ligada à Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). A prática reúne mulheres adolescentes, adultas e idosas atendidas pela instituição, sendo mais uma importante ferramenta na rede de apoio às mulheres, não restringindo, todavia, àquelas vítimas de violência. Este é um projeto que acontece desde janeiro deste ano, tendo sido ampliado em maio, ao ser formada mais uma turma que se reúne às quintas-feiras, das 8h30 às 10h30.
A coordenadora de Políticas para a Pessoa Idosa da SEDH e idealizadora do projeto de Arteterapia Intergeracional na Casa da Mulher, Maria Cristina Alves Pereira, explica que na oficina são realizadas atividades que envolvem a arte como mediadora no trabalho terapêutico oferecido às atendidas. “A arte contribui para tratar questões internas como angústias, ansiedade, depressão, promovendo o desenvolvimento da criatividade e o resgate da autoestima e do autoconhecimento. A partilha entre as mulheres envolvidas na ação também é muito salutar. As relações entre as participantes alteram a forma com que elas lidam com as questões que as afligem, valorizando-as como mulheres e como ser humano”, avalia.
Ainda conforme a idealizadora do projeto, as oficinas artísticas terapêuticas irão explorar diferentes linguagens expressivas possibilitando fortalecer a vivência mútua e reconhecer a troca de experiências de cada uma das participantes. A arteterapia é um processo terapêutico que utiliza materiais artísticos como complemento ao trabalho verbal de análise terapêutica.
Às quintas-feiras, as oficinas da turma 1 acontecem das 13h30 às 15h30, já sendo contabilizados 31 encontros desde o início do ano. A turma 2 já está no 17º encontro, que acontece também às quintas, das 8h30 às 10h30.
Doações de materiais
Quem quiser contribuir, pode realizar doações de vários tipos de materiais a serem utilizados nas oficinas.
Artigos de papelaria: papel branco ou coloridos (ofício, A4, papel Canson, papel pardo, papel vegetal, crepom, lustroso, seda, cartolinas).
Materiais diversos: estiletes, colas, fita adesiva, durex, fita crepe, tesouras, lápis, borracha, hidrocor, giz de cera, lápis de cor, tintas, aquarela, pincéis, argila, sabão em barra, algodão, faca plástica, sobras de linhas coloridas, agulhas em geral, pedaços de tecidos, fitas coloridas, cotonetes, rolos de papel higiênico ou papel toalha, bijuterias antigas, lantejoulas, purpurina, maquiagem, grampeador, alfinetes, palitos de madeira de vários tipos, barbantes, bolas de sopro, sementes e grãos variados, revistas antigas, potes de vidro ou plásticos copos e pratos plásticos; etc.
Casa da Mulher
Vinculada à Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), a Casa da Mulher Maria da Conceição Lammoglia Jabour é um centro municipal de atendimento humanizado, especializado em casos de mulheres em situação de violência doméstica. O espaço é referência na área, oferecendo atendimento psicológico e jurídico às vítimas de violência sexual, física e psicológica, além de contar com um “Ponto de Acolhimento da Saúde para Mulheres Lésbicas, Bissexuais e Trans (LBT)”.
A instituição também coordena políticas para mulheres, elabora e implementa campanhas educativas e não discriminatórias, contribuindo para eliminar preconceitos, atitudes e padrões de comportamento social que perpetuam a violência contra o gênero. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na Avenida Garibaldi Campinhos 169, no bairro Vitorino Braga.
Outras informações:
(32) 3690-7292 – Casa da Mulher
(32) 3690-7331 ou sedh@pjf.mg.gov.br – Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH)